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Clube de Aveiras de Cima sem jogadores e só com dois elementos na direcção

Clube vive a pior crise directiva e desportiva numa altura em que tem um relvado que não é usado
O Aveiras de Cima Sport Clube vive um dos momentos mais baixos da sua história. Na direcção foram saindo elementos e só estão a segurar o barco o presidente Pedro Rocha e o vice-presidente Joaquim Gomes. Ninguém quer pegar nos destinos do clube que não tem actividade desportiva nesta época 2012-2013. E nem será por falta de miúdos para jogar à bola, já que alguns mudaram-se para as equipas jovens do Grupo Desportivo de Pontével, no concelho do Cartaxo. A situação está a pôr em causa também um investimento que foi feito há dois anos: O campo de futebol que foi dotado de um relvado sintético que não está a ser utilizado. Pedro Rocha admite que não terá disponibilidade para assegurar o funcionamento mínimo do clube por muito mais tempo. Na época de 2011-2012 apenas houve duas equipas jovens, uma de escolinhas, outras de infantis, que em 2013 se dispersaram. A mensalidade a pagar pelos pais subiu de cinco euros para 12,5 euros mas Pedro Rocha recusa que seja esse o motivo da falta de jovens jogadores para tirar partido do novo relvado sintético. “Não acredito que o valor da mensalidade tenha sido decisivo, porque muitos pais já mostravam pouco interesse em ter os filhos a jogar. É das mensalidades mais baixas que há. Quando não tínhamos relvados, todos falavam no sintético. Agora que há condições não temos equipas”, lamenta. Joaquim Gomes, que dedica muito do seu tempo ao clube, critica os pais pelo pouco interesse demonstrado para que os seus filhos pratiquem futebol. O receio de serem despejados das instalaçõesO campo de futebol do Aveiras de Cima Futebol Clube fica nas imediações da rotunda de acesso à auto-estrada A1 e ali está instalado desde 1961. O campo funciona desde então em terreno alugado que abrange. O clube ficou a saber há algum tempo que a proprietária incluiu o terreno como herança a deixar à Voz do Operário quando falecer. E paira o receio de que o clube venha a ser despejado. O presidente da Câmara de Azambuja já tinha reunido com ambas as partes para se tentar encontrar terrenos com avaliação semelhante ao do campo de futebol para se poder fazer uma permuta e evitar qualquer hipótese de despejo.

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