Um grande abraço ao Joaquim Semeano, que conheci em circunstâncias muito peculiares. Eu, como repórter da “minha” rádio local, a Rádio Terra Nova, da Gafanha da Nazaré (distrito de Aveiro), ele já como jornalista do Record, destacados ambos para o primeiro jogo da I Divisão que alguma vez os Açores viram, um Nacional/Beira-Mar no longínquo ano de 1991 (jogo que foi transferido para os Açores por interdição do campo do Nacional que, nessa altura, era o Estádio dos Barreiros). Na altura, tive a feliz ideia de, bem ao jeito do improviso que todos fazíamos nas rádios locais, convidar o Joaquim Semeano a comentar o jogo que me cabia relatar, missão que ele aceitou com enorme simpatia e desempenhou com grande competência. Por ele trabalhar em Lisboa e porque eu tenho feito toda a minha carreira de jornalista no Porto, praticamente, nunca mais nos cruzámos. Mas ficou-me sempre a recordação daqueles momentos, os quais recordo com enorme prazer, mesmo com aquele prazer de pensar que ele até pode nem sequer se lembrar desta situação. Por isso, além de, preocupado, manifestar aqui o meu acordo relativamente à “crise de credibilidade” que ele diagnostica no jornalismo actual, aqui vai um grande abraço e os desejos das maiores felicidades nesta etapa da vida. Luís Miguel Loureiro