O candidato do PS à presidência da Câmara de Benavente, criticou durante a apresentação da sua candidatura a “cidadania triste, apática e conformada” que encontra no concelho. “Não sou vendedor de promessas, mas tenho uma vontade enorme e inabalável determinação de colocar o nosso concelho no lugar a que tem direito”. O gerente do balcão do Montepio Geral, no Porto Alto, José Rocha mostrou-se bastante nervoso explicando que “não foi fácil sair da sua zona de conforto”, mas conhecendo as “dificuldades por que passam as pessoas” e o “apego” pela terra, resolveu avançar.José Rocha apresentou-se na tarde de sábado, 6 de Abril, no cine-teatro da vila, perante cerca de seis dezenas de militantes e simpatizantes do PS e com a presença do histórico dirigente do PS, Manuel Alegre, que reconheceu que não será fácil uma vitória do partido num município gerido há muitos anos pelos comunistas. “Este candidato tem condições para servir a população. Não vem da actividade política, mas de uma vida de trabalho onde sempre teve um grande contacto com as pessoas. Precisamos é de pessoas que conhecem bem a realidade”, referiu Alegre, que até deu uma sugestão para o programa eleitoral: “Venho caçar muitas vezes para estes campos e creio que existem condições para desenvolver o turismo da caça e da pesca”. O advogado Luís Raposo, o primeiro da lista de candidatos à Assembleia Municipal, criticou a “maioria dos membros na assembleia que sempre se comportou com alguma subordinação ao seu presidente e executivo”. O presidente da distrital do PS, António Gameiro, acredita que este é o momento certo para o PS surgir como alternativa. Nas últimas eleições o PS teve um mau resultado, passando de 21,59 por cento dos votos em 2005 para 13,64 por cento, conseguindo mesmo assim manter um vereador no executivo.