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Testes do consumidor essenciais para a introdução de novos produtos no mercado

AgroCluster Ribatejo organizou seminário sobre análise sensorial
O AgroCluster Ribatejo, com o apoio da Nersant e da Qualiteste, promoveu em Torres Novas um seminário sobre a importância da análise sensorial nos produtos agroalimentares. A sessão explicou detalhadamente como podem os testes do consumidor ser aplicados, por forma a melhorarem a venda deste tipo de produtos.“A análise sensorial ou avaliação sensorial é uma ciência que utiliza os sentidos humanos (visão, olfacto, tato, paladar e audição) para avaliar as características ou atributos de um produto”, explicou Irene Alves, directora técnica da Qualiteste, no início do seminário, acrescentando que esta é uma poderosa ferramenta no que diz respeito ao desenvolvimento de novos produtos, à modificação de produtos existentes no mercado, à avaliação do tempo de vida na prateleira, ou seja, tempo de validade do produto, à comparação do produto com os seus concorrentes, à descoberta da preferência dos consumidores e, por fim, à melhoria da qualidade do produto.“Hoje em dia quase tudo o que existe em prateleira nas grandes superfícies já foi sujeito a análise sensorial”, divulgou a directora técnica da Qualiteste, acrescentando que existem dois tipos de análises que podem ser feitas aos produtos. Tratam-se dos testes descritivos, com avaliadores profissionais e formados na temática em análise; e dos testes do consumidor, onde um consumidor habitual do tipo de produto, faz uma avaliação pessoal em relação ao mesmo.Relativamente aos testes do consumidor, estes podem ser de dois tipos, de preferência ou aceitação. Este tipo de testes são essenciais, uma vez que permitem “definir o posicionamento do nosso produto”, tendo em conta o gosto dos consumidores. A nível internacional, os testes do consumidor assumem ainda uma maior importância, uma vez que o gosto do mercado português não é igual ao gosto do mercado espanhol, por exemplo. Neste sentido, “as empresas que pretendam internacionalizar os seus produtos devem aplicar o teste do consumidor, tendo como avaliadores os consumidores do mercado de destino. O que acontece muitas vezes é que produtos bem-sucedidos em Portugal têm de sofrer adaptações para poderem vender noutros países”, referiu João Diogo Nogueira, da Qualiteste, acrescentando que esta empresa já se associou ao AgroCluster do Ribatejo, “estando disponível para ajudar as empresas do cluster a internacionalizar os seus produtos”.Para melhor captarem a essência do teste do consumidor, os participantes na sessão foram convidados a realizar o teste de aceitação a um chourição regional, cujo relatório já foi elaborado com base na resposta de 30 consumidores habituais deste produto. Após a degustação e preenchimento do inquérito, a Qualiteste divulgou aos presentes o relatório final baseado no teste de aceitação já realizado pela empresa ao referido chourição. O teste de aceitação permite avaliar a apreciação global do produto, o seu sabor, textura e aspecto.De referir que a análise sensorial é intensamente utilizada pelas indústrias de alimentos, bebidas, cosméticos, perfumes, produtos de limpeza, automóveis e outros. Actualmente as grandes empresas utilizam cada vez mais as técnicas de avaliação sensorial para auxiliar na fase de desenvolvimento de produto, programas de optimização de fórmula e qualidade e para entender a preferência do consumidor sobre um determinado produto ou alguma característica importante para o consumidor geralmente na fase que antecede um lançamento no mercado.Os interessados neste tipo de teste devem contactar o AgroCluster Ribatejo para o e-mail geral@agrocluster.com ou para o número 249 839 500.

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