Autarcas da Lezíria criticam demora na chegada das verbas do PAEL
A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo lamenta que passado quase um ano sobre o lançamento do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) sejam poucos os municípios que tiveram já acesso à primeira tranche do empréstimo facultado pelo Governo. É “um atraso que consideramos preocupante e inaceitável” referem os presidentes de câmara da Lezíria do Tejo num comunicado conjunto emitido na semana passada.Em Novembro de 2012, 82 municípios, entre os quais uma dezena de câmaras municipais da área de abrangência de O MIRANTE, assinaram com o Governo contratos no âmbito do PAEL. Na altura, o então secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, dizia que “muito provavelmente as primeiras tranches (do financiamento a conceder) serão pagas até ao final do ano”.Mas a realidade não lhe deu razão. E se, no caso da Lezíria do Tejo, os municípios de Almeirim, Azambuja, Cartaxo, Chamusca e Rio Maior pelo menos já têm garantido o acesso à linha de financiamento disponibilizada pelo Estado para pagar dívidas antigas, já a Câmara de Santarém - de longe a que pediu mais dinheiro, 24 milhões de euros - continua à espera que o processo seja aprovado pelo Tribunal de Contas.Na última reunião do executivo, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), confirmou que o Tribunal de Contas tem solicitado esclarecimentos à autarquia no âmbito do processo, que têm sido prestados nos prazos solicitados, contrariando assim as acusações do vereador do PS António Carmo, que criticou a demora no envio das respostas. “Com uma urgência tão grande para resolvermos este problema e estamos a atrasar o pagamento a fornecedores”, observou o autarca socialista.
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