Templários regressam às salinas de Rio Maior
Os montinhos de sal e as típicas casas de madeira tornam as salinas de Rio Maior num local inconfundível. Nos dias 13 e 14 de Julho quem por lá passou teve a oportunidade de recuar ao século XVII, altura em que Pêro d’Aragão e Sancha Soares, sua esposa, venderam parte do poço das salinas à Ordem dos Templários. Ao fundo vislumbrava-se o acampamento militar, local de treino dos templários, onde o tilintar das espadas não deixa ninguém indiferente. Encontramos no acampamento Rui Cunha. Os trajes indiciam que estamos na presença de um cavaleiro vilão, um verdadeiro mestre de armas. O seu ar não intimida quem por ele passa, no entanto, a destreza com que luta mostra que este professor de educação física e dança encarna a personagem com espírito guerreiro. Elemento do grupo Companhia Livre, Rui e os seus companheiros proporcionam aos visitantes a possibilidade de entrar na História de Portugal e reviverem momentos que agora são guardados em páginas de enciclopédias. O acampamento era local de paragem obrigatória para miúdos e graúdos que não resistiam à curiosidade de saber mais sobre as armas dos Templários e as técnicas de combate e com atenção aprendiam, até, a arte da malha de aço. A presidente da câmara, Isaura Morais, deu o exemplo e vestiu-se a preceito contribuindo para a representação a que a população e os comerciantes das salinas aderiram proporcionando dias diferentes a uma das principais referências da localidade que muito orgulha os riomaiorenses por ser exemplar único no país. Andreia Montez
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