Foi por influência do irmão Diogo que Ana Alcaçarenho foi para o triatlo e agora, aos 16 anos, a jovem natural da Golegã, é uma das melhores representantes do Núcleo Sportinguista do Concelho da Golegã e uma das melhores esperanças do triatlo nacional. É estudante na área de ciências, mas ainda não sabe bem o que vai seguir quando passar para o ensino superior. Até lá vai continuar a trabalhar para chegar ao topo do triatlo em Portugal e no estrangeiro.O triatlo não tem prejudicado os estudos?Não de forma nenhuma. Acredito até que tem sido benéfico, porque me ajuda a ser mais organizada e a controlar melhor os meus tempos de estudos, treinos e vida própria.Há vida para além do triatlo e dos estudos?Há. E eu consigo controlar as coisas de forma a fazer outras coisas de que gosto. Saio com os meus amigos como uma jovem normal e nunca deixei de me divertir de forma idêntica às raparigas da minha idade.Mas o triatlo é uma modalidade dura e exigente?É verdade. Mas é também uma modalidade aliciante, ajuda-nos a testar os nossos limites, torna-nos mais corajosos e determinados. E depois quando conseguimos alguma conquista importante deixa-nos uma satisfação enorme.O triatlo é composto por três modalidades, natação, ciclismo e atletismo. Qual è que mais gostas e a que menos te atrai?Onde me sinto melhor é na natação. Comecei a nadar muito criança e foi aí que estive durante muitos anos. A modalidade mais difícil para mim é o atletismo, não sou na realidade uma grande vedeta no atletismo.Até onde é que vão as tuas ambições no triatlo?Ambições são muitas, atingi-las é que será mais difícil. Esta época com a passagem para o ensino secundário tive que abrandar um bocado os treinos e as provas. Aproveitei as férias para treinar mais forte, mas não gosto de traçar objectivos para não me desiludir comigo própria.