O senhor Joaquim Ramos não devia ser sujeito a esta situação humilhante. Muito menos depois de dois enfartes que o forçaram a abdicar do cargo de presidente da câmara. Independentemente de dúvidas que o actual presidente da câmara, Luís de Sousa, possa ter sobre a legalidade de um pagamento dos ordenados, ter dado azo a que o seu antecessor, de quem foi vice-presidente, tivesse ido a uma reunião pública de câmara expor a situação não abona nada, mas mesmo nada, a seu favor. Nem politicamente nem como pessoa. Ao não encontrar uma solução que preservasse a dignidade do seu antigo camarada e presidente do município deu um sinal claro de inépcia e falta de sensibilidade.Rui RicardoLá vem a desculpa de um parecer jurídico, para não se pagar o que se deve. Em minha opinião pagava-se e depois logo se veria se havia lugar a retorno. Mas não, o senhor é obrigado a estender a mão à caridade. Não posso deixar de frisar que estamos numa Câmara Socialista.Justino Martins