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O pintor que teve aulas por correspondência

O pintor que teve aulas por correspondência

Leonel Ferreira, antigo trabalhador da fábrica da Solvay na Póvoa de Santa Iria, encontrou já há muitos anos na pintura uma forma de passar o tempo, descontrair e tirar algum rendimento extra. Com 80 anos continua a manejar os pincéis com destreza, dando largas à imaginação. Leonel sentiu paixão pela arte em tenra idade e teve aulas por correspondência para aprender as técnicas. Faz trabalhos em aquarelas, óleo e lápis. O primeiro quadro data de 1952 e o autor revela que ainda era um aprendiz na matéria. Para ganhar dinheiro com os trabalhos que ia fazendo, o pintor fazia publicidade e assegura que na altura ganhava entre 10 a 25 contos (cerca de 50 a 225 euros) por cada trabalho. Nasceu em Vila Franca de Xira e está na Castanheira do Ribatejo há 50 anos. Inspira-se nas paisagens do concelho como os jardins de Vila Franca e o cais, a igreja da Póvoa de Santa Iria e diversas zonas da freguesia onde reside. Os únicos retratos que fez foram do escritor português prémio Nobel, José Saramago, e do antigo chefe de estado Russo, Lenine. O quadro de Lenine foi doado ao Partido Comunista de Vila Franca. “O segredo é nunca parar se não perde-se a técnica” afiança Leonel Ferreira que tem patente a sua décima exposição, intitulada: “Do passado ao presente ...”. Que está patente até 6 de Outubro na biblioteca de Castanheira do Ribatejo. Mike Marques
O pintor que teve aulas por correspondência

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