Decorreram no dia 1 de Fevereiro, em Alcanena, as provas intercalares de árbitros de futebol. Participaram, prestando provas, neste evento, o maior número de árbitros de sempre, numa única chamada (117 árbitros). Esta prova iniciou-se pelas 8h15, com os habituais testes escritos sobre leis e regulamentos, em língua portuguesa e inglesa, e terminou perto das 14h30, com os testes físicos.A nível físico, foram avaliadas as capacidades individuais em termos de velocidade e de resistência. Relevante nestas provas foi o grau de competitividade atingido entre os participantes, o que aliás tem sido apanágio nas mais recentes provas realizadas, e que tem permitido aos árbitros de Santarém subir diversos patamares qualitativos, nomeadamente ao nível do conhecimento de leis e regulamentos (em duas línguas diferentes) e nível físico.Hoje em dia, o sucesso nestas provas exige uma preparação prévia ao longo de toda a época, onde os Centros de Treino existentes e as sessões de formação têm tido um papel fundamental. As provas intercalares inserem-se no ciclo avaliativo anual dos árbitros (conjuntamente com as provas iniciais e finais de época), ou seja as classificações obtidas em todos os testes (escritos e físicos) são relevantes para o apuramento da classificação final de época. Na avaliação de desempenho do árbitro os factores subjectivos representam apenas uma pequena parte da avaliação, pelo que os resultados obtidos nas provas têm papel fundamental.Essencialmente por motivos culturais, educacionais, formativos e psico/sociológicos, o árbitro em Portugal serve frequentemente para justificar insucessos, no entanto ser árbitro desportivo, principalmente de futebol ou futsal, é das funções mais nobres, mas também das mais difíceis, que existem no desporto, pelo que é de louvar a capacidade e qualidade deste tipo de agente desportivo.Nas provas organizadas pelo Conselho de Arbitragem, com o apoio da Comissão de Apoio Técnico e dos árbitros ECN2, estiveram presentes os elementos Fernando Silva (Presidente), Pedro Portugal (Vice-Presidente e responsável pela formação), Jorge Santos (Tesoureiro), Amílcar Mendes, António Gonçalves, Guilherme Pascoal e Alexandre Jorge (Vogais), todos do Conselho de Arbitragem, Manuel Faria, João Brites Lopes, António Silva Nunes e Joaquim Lamarosa, da Comissão de Apoio Técnico e Paulo Raposo e Henrique Paula, árbitros ECN2.