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A padroeira do proletariado

A padroeira do proletariado

A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), arrisca-se a ser classificada como santa padroeira do proletariado, pela sua intervenção como indefectível defensora dos direitos e dos tempos livres dos trabalhadores da autarquia.A autarca fez-se notar nesse campo logo após tomar posse como presidente, em Outubro de 2013, pois o seu primeiro despacho nas novas funções foi o de revogar a implementação da semana de trabalho de 40 horas nos serviços da autarquia, que havia sido decidida a 26 de Setembro de 2013 pelo anterior executivo camarário, no âmbito da alteração dos horários de trabalho na administração pública determinada pelo Governo. Os trabalhadores da autarquia voltaram assim a cumprir um horário de 35 horas semanais. Não satisfeita com isso, Anabela Freitas achou que neste início de ano devia contemplar os recursos humanos do município com mais um miminho. E no dia 28 de Janeiro assinou um original despacho a conceder aos funcionários um dia de tolerância de ponto na primeira segunda-feira de cada mês, justificada como uma forma “de compensar os cortes salariais” impostos pelo Orçamento do Estado para 2014.Por este andar, não tarda que Anabela Freitas seja venerada como uma espécie de santa padroeira do proletariado da Câmara de Tomar e suscite inveja nos trabalhadores de outras autarquias por não terem um(a) presidente assim.
A padroeira do proletariado

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