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Não há dinheiro para reconstrução do posto da GNR de Alcanena

Candidatura a fundos comunitários ficou pelo caminho e autarquia teve de cancelar o concurso público para a empreitada. Como as actuais instalações não oferecem condições de segurança, os militares poderão ser transferidos para um edifício municipal.

A Câmara de Alcanena está a avaliar a possibilidade de mudar os militares da GNR de Alcanena para o edifício das obras municipais, situado na estrada que dá acesso à ETAR, a caminho da Louriceira. Em causa está o facto das actuais instalações da GNR, um edifício antigo no centro da vila, não ter as “mínimas” condições de segurança e de “dignidade” para funcionar qualquer tipo de serviço. A afirmação foi feita pela presidente do município, Fernanda Asseiceira (PS), em sessão camarária. A autarca pretende encontrar uma solução depois de saber que a candidatura a fundos comunitários para reconstruir ou reabilitar o actual posto não tem possibilidade de ser aprovada. A autarquia viu-se por isso obrigada a cancelar o concurso da empreitada de construção.Fernanda Asseiceira explicou que a situação do actual posto da GNR está sinalizada há muitos anos tendo havido várias reuniões com o ministro da Administração Interna e com a Direcção Geral das Infra-estruturas e Equipamentos. No anterior mandato estes organismos questionaram a autarquia se queria ser parceira no processo de encontrar uma solução.A câmara aceitou e ficou responsável por elaborar um projecto, devidamente acompanhado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), para concorrer à segunda fase de candidaturas a fundos comunitários com financiamento a 85 por cento. Os restantes 15 por cento seriam partilhados pela autarquia e MAI, sendo que o edifício onde iria ser construído o novo posto (num terreno contíguo ao actual posto da GNR) entraria nessa parte do financiamento municipal. A câmara chegou a lançar um concurso para avançar com a empreitada do projecto de construção do novo edifício.Entretanto, o Governo mudou de ideias e as candidaturas à segunda fase do QREN não abrangem este tipo de projectos. Com isso, a intenção de construir um novo posto da GNR foi por água abaixo. Para remediar a situação o executivo municipal propôs esta solução de mudar “temporariamente” os militares para o edifício das obras municipais. A intenção é que a mudança seja feita ainda durante o primeiro semestre deste ano. Para isso tem de haver uma aprovação do MAI. Se a transferência acontecer, a GNR fica com todo o primeiro andar do edifício e metade do rés-do-chão. A autarquia pretende que a outra metade fique para arquivo municipal.

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