A Câmara de Abrantes questionou o ministro do Emprego, Solidariedade e Segurança Social sobre os atrasos que se estão a verificar na celebração dos acordos de cooperação entre esse ministério e o Centro Social Interparoquial de Abrantes e o Centro Social do Pego.Estas duas unidades de prestação de cuidados a idosos já se encontram concluídas e a sua abertura depende da assinatura dos respectivos acordos que irão assegurar o pagamento de um valor mensal por utente, estipulado anualmente em protocolo de cooperação celebrado com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.Enquanto os acordos não forem celebrados, os utentes não poderão aceder aos serviços dos dois novos lares do concelho de Abrantes. Por esse motivo, a autarquia pediu esclarecimentos ao ministro Pedro Mota Soares onde salientou que estas são “duas respostas sociais da maior importância” para o concelho de Abrantes. Na carta enviada ao Governo, a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, referiu ainda que 26 por cento da população deste território, com cerca de 715 km2, grande parte com características rurais, “se encontra na faixa etária superior aos 65 anos de idade pelo que o acesso a estas respostas sociais se revela da maior importância”.