uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Aveiras de Cima recupera campo desportivo a contar com promessa da câmara que não se concretiza

Comissão administrativa fez obras no espaço e agora não tem dinheiro para as pagar
O Aveiras de Cima Sport Clube está a passar por grandes dificuldades. A comissão administrativa liderada por Edgar Pratas pegou no clube depois de estar um ano e meio parado e renovou a estrutura do campo desportivo com base numa promessa da autarquia em pagar os subsídios atrasados de 2011 e 2012. No entanto, na última assembleia municipal, o presidente da câmara Luís de Sousa disse que não era possível fazer o pagamento das verbas alegando que a situação financeira da autarquia não o permite.A autarquia já tinha investido cerca de 500 mil euros na construção de um campo de relvado sintético que não estava a ser utilizado. O clube dispensou 13 mil euros na renovação dos balneários, na substituição do sistema eléctrico, na compra de cinco termoacumuladores e na recuperação das torres de iluminação. “As obras foram feitas com base na promessa da câmara que disse que iria pagar os subsídios em atraso”, afirma Edgar Pratas, que considera que as intervenções realizadas foram essenciais para criar condições para a prática de futebol e para rentabilizar o investimento no relvado sintético. A Câmara de Azambuja apoiou o Aveiras Sport Clube com 6.600 euros para fazer face às despesas das obras de requalificação mas o valor não é suficiente para pagar a totalidade do investimento. Luís de Sousa salienta que tem acompanhado a situação desde do início mas considerou que era impossível fazer o pagamento dos subsídios em atraso. “Vamos esforçar-nos para fazer o pagamento relativo a 2013. Com os do ano passado não me posso comprometer”.A somar a esta situação, o campo de futebol do emblema de Aveiras de Cima está assente, desde 1961, num terreno que não lhe pertence. Edgar Pratas informou O MIRANTE que a proprietária do terreno pretende deixar o espaço como herança à Voz do Operário. “Temos receio de ser despejados”, evidenciou o dirigente. Luís de Sousa promete tentar falar com a proprietária em conjunto com o presidente da junta de freguesia para evitar que o clube fique sem o espaço.

Mais Notícias

    A carregar...