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Centro Cultural e Desportivo “O Alvitejo” é um exemplo no atletismo popular

Centro Cultural e Desportivo “O Alvitejo” é um exemplo no atletismo popular

Desde a sua fundação em 1990 o clube de Vale de Figueira já participou em 2500 provas

Os atletas do Centro de Cultura e Desporto “O Alvitejo” de Vale de Figueira (Santarém) completaram na prova das Três Léguas do Nabão, disputada no dia 2 de Março, a presença em 2500 provas de atletismo.

O clube alvitejano é um dos mais carismáticos do atletismo do distrito. No atletismo popular é mesmo o mais representativo. Dirigido por uma direcção comandada por João Fortunato, um homem que respira a modalidade, quer na orientação dos atletas quer na organização de provas, o clube tornou-se uma família e é conhecido em todo o país e mesmo no estrangeiro, onde conta com algumas participações em provas, em Espanha e Inglaterra.Trabalhar com os atletas e ajudar na organização de provas de muitos clubes do distrito de Santarém é a missão que o dirigente de “O Alvitejo”, João Fortunato, desempenha com gosto. “Gosto de ajudar, quer os atletas, quer os outros clubes. Não hesito quando pedem a minha colaboração. Gostava de ver o atletismo popular cada vez mais desenvolvido no distrito de Santarém e por isso dou muito do meu tempo a promover o seu desenvolvimento”, disse o dirigente a O MIRANTE no final de uma prova organizada pelo seu clube.João Fortunato sempre recusou os louros da actividade de “O Alvitejo”. “Sou apenas um seccionista do clube. Admito que o atletismo é o rosto principal da colectividade, mas existem também outras secções a funcionar no clube, onde não tenho grande influência”, referiu.No pequeno clube de Vale de Figueira, existe o problema de falta de infra-estruturas para desenvolver estas e outras modalidades que gostavam de pôr a trabalhar. “É uma dificuldade acrescida mas que vamos colmatando com a vontade de trabalhar pelo clube”, diz João Fortunato.João Fortunato faz parte da direcção de “O Alvitejo” há mais de 20 anos e é o grande dinamizador do clube. Como tesoureiro gere as poucas verbas que tem ao seu alcance quase ao cêntimo. “Não temos dinheiro mas não temos dívidas. Para além do trabalho com as secções construímos a sala de troféus sem o apoio de ninguém, a não ser de algumas empresas que nos cederam alguns materiais”, disse com orgulho.O clube de Vale de Figueira, e sobretudo o seu dirigente João Fortunato, destaca-se na ajuda que dá a muitos clubes do distrito na organização das suas provas. “É a nossa filosofia porque o que nós queremos é promover o atletismo em todo o distrito. Queremos ter sempre competidores e se possível mais fortes para nos ajudarem também a não adormecermos”, concluiu.Na prova realizada em Tomar o CC O Alvitejo não só completou o bonito número de 2500 provas disputadas como viu os seus atletas realizarem boas provas. Com destaque para o 8º lugar de Paulo Fernandes, na geral, e 1º no escalão de M45, José Castro que atingiu o 28º lugar na geral e 2º no escalão M50 e Aida Martins triunfou no escalão de veteranas.
Centro Cultural e Desportivo “O Alvitejo” é um exemplo no atletismo popular

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