Contra-ordenações desaparecidas em Azambuja vai para o Ministério Público
O caso das contra-ordenações desaparecidas na Câmara de Azambuja vai ser comunicado ao Ministério Público. A decisão é do presidente da autarquia, Luís de Sousa (PS), depois de ter falhado a constituição de uma comissão de inquérito. “Chegou a altura de não perdermos mais tempo. É um assunto delicado e por isso o processo está a ser preparado para ser entregue no Ministério Público”, disse o autarca.O caso das 13 contra-ordenações desaparecidas que por informação dos serviços da câmara estariam na posse do ex-vereador José Manuel Pratas tem sido polémico. Primeiro foi o presidente da câmara a recusar dar explicações. Passado um mês formou uma comissão de inquérito constituída por elementos das três forças partidárias que nunca iniciou os trabalhos. O vereador da CDU, David Mendes, demitiu-se após o vice-presidente Silvino Lúcio ter andando a fazer investigações por conta própria e a promover reuniões informais com José Manuel Pratas. Depois foi a vereadora da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra (CPFNT) a sair da comissão. Na assembleia municipal realizada a 27 de Fevereiro, Carlos Valada da CPFNT sugeriu a composição de uma comissão com a presença de deputados municipais mas a proposta nem chegou a ser votada.
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