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Campo da Cimpor pode ser alternativa ao degradado estádio do Alhandra

Campo da Cimpor pode ser alternativa ao degradado estádio do Alhandra

Clube está em dificuldades e câmara não consegue terrenos para novo espaço desportivo
O campo de atletismo e futebol da Cimpor, que se encontra cedido ao município, pode ser uma alternativa ao degradado campo da hortinha em Alhandra, caso o Alhandra Sporting Club (ASC) o pretenda dinamizar. A ideia foi lançada pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS). “Estamos disponíveis para começar já a trabalhar nisso e tentar alterar o protocolo que estabelecemos para a pista de atletismo. Se acharem que o espaço é adequado podemos falar sobre isso. O que queremos é resolver isto”, disse o autarca aos dirigentes, que foram à última reunião do executivo alertar para as dificuldades financeiras do clube. Mesquita informou que as tentativas de comprar uma parte do terreno da Cimianto para nele instalar o novo campo “não têm resultado” e que por isso o melhor é pensar “noutras soluções”. O campo da hortinha, recorde-se, não tem condições para a prática desportiva, fica inundado no inverno e, segundo o presidente do clube, Rui Macieira, há 14 anos que se fala que o problema tem de ser resolvido. Os dirigentes do ASC alertaram também que as piscinas Baptista Pereira, que servem 600 utentes, podem encerrar portas em breve caso não se vislumbre um novo apoio financeiro da parte da câmara. As dívidas da piscina já vão nos 300 mil euros, dos quais perto de 100 mil dizem respeito a facturas de água. Há três anos que o clube tem sobrevivido com balões de oxigénio financeiro transferidos pelo município sempre que as piscinas ficam à beira de serem encerradas. Mas desta vez o presidente, Alberto Mesquita (PS), avisou que não vai dar dinheiro sem primeiro haver uma estratégia sobre como endireitar as contas do clube. “Se for sempre dar mais um subsídio não se resolve o assunto. Há aqui matérias de fundo para se resolver e os dirigentes têm de perceber, de uma vez por todas, que têm de encontrar outras formas de financiamento”, disse o autarca.A direcção do ASC contrapõe dizendo que apenas reclama o que lhe é devido, mostrando uma carta assinada pela ex-presidente Maria da Luz Rosinha, meses antes das últimas eleições, onde esta assume uma dívida da câmara para com o clube na ordem dos 400 mil euros, fruto do negócio falhado da Cimianto. “O que pedimos é que esse valor seja inscrito como activo nas contas do ASC e como passivo na câmara municipal. Mas o executivo tem pouca vontade de resolver isto”, lamentou Rodolfo Rebelo, vice-presidente do clube. O presidente do município admite que a dívida assumida pela antecessora terá de ser “honrada”, mas notou que tal não poderá ser feito “de forma tão imediata como nos exigem”.
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