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A arte de transformar o barro em exposição em Abrantes

A arte de transformar o barro em exposição em Abrantes

No Museu D. Lopo de Almeida podem ser apreciadas peças de diversas eras, desde a Pré-História até à Idade Moderna.

“8.000 anos a transformar o barro” é a designação da exposição de cerâmica que decorre em Abrantes no Museu D. Lopo de Almeida, no interior do castelo. A mostra revela que a cidade tem um vasto espólio nessa área, desde o período Neolítico, há 8 mil anos, até à Idade Moderna, conjugando a colecção municipal com a colecção do espólio arqueológico da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, que se complementam. Deste valioso acervo, destacam-se as peças de cerâmica grega, mas podem ser contempladas peças de terracota da Pré-História até às faianças e porcelanas da Idade Moderna.Segundo Ana Rosa Cruz, “o que foi criado em Abrantes foi uma verdadeira sinergia com extrema importância, pois inclui a divulgação museográfica através das publicações e a colaboração científica”. Para a professora do Centro de Pré-História do Politécnico de Tomar, “este é um trabalho importante que engloba várias vertentes e justifica toda uma missão social.”“Com um trabalho de carácter regional e supra-regional ao serviço de um projecto comum, a valorização da nossa história, as parcerias científicas feitas são determinantes para o sucesso a que nos propomos”, refere por seu lado Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes.Fruto de um trabalho feito em parceria entre o Laboratório Hércules da Universidade de Évora, o Centro de Pré-História do Politécnico de Tomar, o Instituto Terra e Memória de Mação e o Centro de Interpretação de Arqueologia Alto Ribatejo de Vila Nova da Barquinha, a exposição da VI Antevisão do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) está patente ao público até 31 de Outubro e pode ser visitada de terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Projecto para obras do Convento de São Domingos novamente na agendaIniciado há cerca de seis anos pela Câmara Municipal de Abrantes, o projecto de recuperação do Convento de São Domingos, onde se prevê instalar o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, volta a estar em cima da mesa. Após a candidatura do projecto para recuperação do convento e construção de um novo edifício ter sido submetida sem sucesso, a câmara “decidiu transformar o projecto em fases exequíveis”, explicou Maria do Céu Albuquerque. “Numa primeira fase foi separada a construção da torre da recuperação do convento. Como o processo de separação está concluído, brevemente será lançada a empreitada para recuperar o convento e instalar no local o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte”.
A arte de transformar o barro em exposição em Abrantes

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