O vereador da Câmara de Rio Maior, Augusto Figueiredo (CDU), está apreensivo quanto à postura trabalhadores da autarquia em relação à jornada de luta convocada pelo STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, para a manhã de 4 de Dezembro, em Lisboa, onde, entre outras reivindicações, se vai reclamar o horário de 35 horas de trabalho semanais em todos os municípios do país. O autarca recordou, na última reunião de câmara, que o executivo aprovou o horário de 35 horas na autarquia e que ficaria numa posição de desconforto caso os seus funcionários não aderissem à greve e à manifestação. Para Augusto Figueiredo, os trabalhadores da Câmara de Rio Maior devem ser solidários com a posição do município, tendo o próprio garantido que iria estar presente na manifestação na capital. A intervenção do vereador comunista, que quase fez um apelo à greve por parte dos trabalhadores da autarquia, suscitou reacções. O socialista Carlos Nazaré reconheceu que “muito mal” fica o executivo se não houver da parte dos trabalhadores uma postura em consonância com a posição tomada pela vereação acerca das 35 horas, embora ressalve que não se deve interferir na decisão dos trabalhadores. A mesma postura defenderam a presidente da câmara Isaura Morais e o vice-presidente Carlos Frazão, ambos eleitos pela coligação PSD/CDS. “Os trabalhadores estão no seu pleno direito de fazer greve ou não”, disseram. Esta quinta-feira se saberá como reagiram.