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Nuno Agostinho

Nuno Agostinho

Empresário, 44 anos, Vialonga

“A mesa de Natal tem de estar recheada de doces, sou um guloso nato. E ter o calor da família e amigos, naturalmente. Sou uma pessoa simples que gosta de tudo o que me dão. Se as prendas forem dadas com carinho elas transportam essa energia, sejam elas grandes, boas ou menos boas”* * *“Se me desafiassem para um bar de strip não ia. Não me puxa muito, não faz o meu estilo. A mulher tem de ser vista pela beleza interior e não pela beleza do corpo. A mim não me preenche. Para mim o mais importante numa mulher é a personalidade e a postura”* * *“Aqueles que não estão na mesma posição de nós precisam que nós nos coloquemos na mesma posição deles, mais baixa, para os poder ajudar. Isso é uma grande lição de vida. É aí que crescemos. Não crescemos sendo mais ou tendo mais que o outro. Crescemos quando ajudamos o outro a subir”

Por causa do surto de legionella andou de máscara na rua?Não! (risos) Mas claro que temos de ter cuidado e tentar sempre proteger-nos o melhor possível.Janela aberta ou ar condicionado?As duas coisas. Sabendo que com a janela aberta o ar é diferente, mas que essa janela não vai arrefecer nem aquecer, no Inverno ligamos o ar condicionado para receber o conforto e o calor na nossa casa. Os aparelhos de ar condicionado de hoje estão muito desenvolvidos, a tecnologia avançou rápido e consegue-se ter um bom conforto em casa a custos muito baixos. É mais económico do que o aquecimento central e os aquecedores a óleo. Boas prendas de Natal é nos centros comerciais ou no comércio tradicional?Há situações em que temos de ir ao hipermercado, por exemplo, quando são quantidades grandes. Mas as coisas de qualidade encontram-se no comércio tradicional. De qualidade e diferente acha-se no local. Isto a somar ao atendimento, assistência e contacto com a pessoa, que é totalmente diferente de uma grande superfície. Uma ceia de sonho é com boa comida ou rodeado de amigos?As duas coisas. A mesa de Natal tem de estar recheada de doces, sou um guloso nato. E ter o calor da família e amigos, naturalmente. Sou uma pessoa simples que gosta de tudo o que me dão. Se as prendas forem dadas com carinho elas transportam essa energia, sejam elas grandes, boas ou menos boas. Mas o Natal é o ano todo. É mais do que a época que atravessamos. As pessoas têm de se lembrar de partilhar todo o ano e não apenas no Natal. Toda a gente quer um mundo melhor mas esquece-se que o mundo melhor parte de cada um de nós e do que podemos fazer por ele.A Câmara de VFX gastou 55 mil euros em iluminação de Natal. Foi desperdício?Não, acho que foi bom para o comércio, sempre chama as pessoas e as põe na rua, cria iniciativas de rua. As pessoas precisam de contacto, alegria, de se divertir, não apenas das más notícias. Uma boa noitada com amigos tem de acabar num bar de strip?Não. Basta boa comida, bebida e bom sentido de humor. Se me desafiassem para um bar de strip não ia. Não me puxa muito, não faz o meu estilo. A mulher tem de ser vista pela beleza interior e não pela beleza do corpo. A mim não me preenche. Para mim o mais importante numa mulher é a personalidade e a postura. Sobretudo a sinceridade, honestidade e humildade. Era capaz de ajudar um sem-abrigo sem ser a dar dinheiro?Sim, parte da minha vida dedico-a à comunidade, a confeccionar refeições e a dar aos sem-abrigo na zona de Algés. Ajudo sempre no que posso. Somos todos iguais e temos de ver todas as pessoas como seres iguais. Aqueles que não estão na mesma posição que nós precisam que nos coloquemos na mesma posição deles, mais baixa, para os poder ajudar. Isso é uma grande lição de vida. É aí que crescemos. Não crescemos sendo mais ou tendo mais que o outro. Crescemos quando ajudamos o outro a subir. E eu gosto muito de ajudar.Tinha coragem de ser político?Gostava de ser político um ano, ter uma determinada verba e poder administrar essa verba em favor do povo. O nosso primeiro-ministro faz o papel dele, não é fácil estar naquele papel. Tem de se ter uma boa capacidade para ir para o Governo. O problema é que eles vão com outras intenções, não vão com o objectivo de melhorar a vida do povo. Há muita política, muito interesse, muita coisa por trás que a gente nem sonha.
Nuno Agostinho

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