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Os desafios do emparcelamento exigem uma Caixa Agrícola da Chamusca renovada 

O dirigente da Agromais, Eng. Vasconcellos e Souza sabe do que fala. O emparcelamento dos terrenos agrícolas de Azinhaga, Golegã e Riachos representa uma enorme revolução a todos os níveis. Para juntar terras em parcelas maiores com maior rentabilidade e menos custos de produção vai ser preciso investir. Há que fazer uma nova rede de caminhos rurais, novos furos de captação de água para regas, novos traçados da rede eléctrica, aquisições de pedaços de terra para juntar a outros, etc, etc...Claro que este processo vai ter apoio comunitário mas não é a fundo perdido. Os agricultores vão ter despesas e deveriam ter a sua instituição de crédito a apoiá-los. A Caixa Agrícola da Chamusca tem pessoal qualificado que conhece bem a agricultura e os agricultores. Esse pessoal vai ser uma mais-valia para a Caixa Agrícola e para os agricultores. Agora é preciso é pôr a Caixa da Chamusca a funcionar como deve ser. Quando o processo de emparcelamento se iniciar os agricultores vão precisar de uma instituição de crédito que os conheça e que lhes dê melhores condições que as da banca comercial, isso é verdade. Mas também é verdade que já precisam da Caixa da Chamusca há vários anos e que ela não está a cumprir a missão para que foi criada.Joaquim Manuel dos Santos  Criar uma Caixa de Crédito Agrícola Mútuo como a da Chamusca para conseguir dar melhores condições de financiamento aos seus associados, esses associados e outros clientes da área agrícola serem afastados porque conseguem melhores condições na banca comercial não faz qualquer sentido. Tenho que concordar com o entrevistado, Vasconcellos e Souza da Agromais. A Caixa Agrícola da Chamusca precisa de outra estratégia comercial e isso só vai ser conseguido com uma nova administração. E com a actual estratégia também estão em risco os postos de trabalho dos funcionários e a manutenção em funcionamento dos balcões. Helena Gomes

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