Uma simples notícia de O MIRANTE sobre José Saramago e Jorge de Sena, que falava em inéditos, fez cair na minha caixa de correio duas mensagens de amigos que queriam mais informação. Uma delas foi de Gilda Santos, uma professora reformada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e uma das mais entusiastas divulgadoras da literatura portuguesa no Brasil. Apaixonada pela obra de Jorge de Sena, Gilda dirige um blogue dedicado à Obra do escritor que mantém os seus textos e os estudos sobre a sua Obra sempre na mira dos estudiosos ou daqueles que mais admiram o autor de “O Físico Prodigioso”. Gilda é ainda vice-presidente do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, onde criou, em 2001, o pólo de pesquisa sobre relações luso-brasileiras, sendo sua coordenadora-geral desde então.No dia 5 de Janeiro, a Gilda Santos e o Emmanoel Santos, seu marido, festejaram aniversário num restaurante de Lisboa. O recado para os amigos era que não levassem prendas. “Conhecendo a generosidade de vocês, pedimos a todos que não tragam “prendas”, mas que, com igual intuito, as substituam por donativos que, somados, encaminharemos à organização humanitária “Médicos sem Fronteiras”, em cuja seriedade confiamos. (Uma caixinha para recolher os envelopes estará bem visível, junto à mesa)”. Não pude marcar presença mas deixo aqui a mensagem que considero bem à frente daquilo que ainda hoje marca a nossa forma de ser, e estar, quando festejamos e queremos ser o centro das atenções. JAE