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Um romance que é uma história de amor para os novos assinantes de O MIRANTE

Rosmaninho é uma nova chancela de O MIRANTE que se estreou no final do ano com a publicação de um romance do escritor brasileiro Walmir Ayala (1933-1991). A edição comemorativa dos 50 anos da publicação do romance deve-se ao mérito do livro mas também ao prestígio do seu autor que deixou uma obra invulgar no domínio da poesia, romance e literatura infantil, entre outras.A Rosmaninho vai ser uma chancela para publicar autores consagrados mas também de autores de proximidade que tenham Obras inéditas na gaveta.Esta edição foi feita a pensar nos assinantes de O MIRANTE. Com a renovação da assinatura e subscrição de novos assinantes o livro é uma oferta que cobre o valor da assinatura.À Beira do CorpoEste romance de Walmir Ayala, publicado no Brasil em 1964, conquistou de imediato a crítica e o público de seu país, onde foi sucessivamente reeditado nas décadas seguintes. Baseado numa história real, ocorrida na própria família do escritor, o seu enredo tem algo de fantástico: o seu narrador é o verme que caminha nas carnes da bela mulher morta por adultério. Como afirmou Lêdo Ivo, é uma história de sedução, “um romance de mistério: o mistério da carne e da atracção irremediável”. Foi isso que levou Lêdo Ivo a considerá-lo “um dos romances mais belos e lancinantes da literatura brasileira”.Octavio de Faria considerou-o um “autêntico e belo romance”, e Assis Brasil, em crítica publicada no Jornal do Brasil ainda nos anos 1960, afirmou que se trata de um romance “terrivelmente bem escrito” que colocou Walmir Ayala ao “lado dos nossos melhores romancistas”.Também vários cineastas se apaixonaram por esta história de um amor desesperado. Entre aqueles que pretendiam transformar o seu enredo em filme conta-se o famoso Glauber Rocha, um dos maiores entusiastas deste romance. O cineasta Gilberto Macedo chegou a iniciar as filmagens no final dos anos 1960. Paulo Afonso Grisolli e Alberto Pieralisi pretenderam também filmá-lo nos anos 1970. Pieralisi finalizou o argumento mas as dificuldades enfrentadas pelo cinema brasileiro na época impediram que vários desses projectos fossem concluídos. Luiz Carlos Lacerda, por sua vez, filmou no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, uma magistral cena do romance protagonizada pela actriz Bianca Byington, cena que integrou o documentário sobre a vida e a obra de Walmir Ayala, “Tanto que a gente gostava dele”, lançado em 1992.“À beira do corpo” é agora relançado pela Editora Rosmaninho, que compartilha com os leitores portugueses esta edição comemorativa dos 50 anos deste romance fascinante que conquistou ao longo das últimas cinco décadas várias gerações de leitores.

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