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“Nas nossas agências de viagens proporcionamos experiências de vida”

“Nas nossas agências de viagens proporcionamos experiências de vida”

Telma Capitolino Pereira, 31 anos, empresária do ramo de turismo, Tomar

Em determinada altura da adolescência sonhou ser enfermeira mas foi na área do turismo que encontrou a sua realização profissional. É uma outra forma de contactar e apoiar pessoas. Há sete anos que está ligada à agência de viagens “Planeta Real”, com sede em Abrantes, tendo passado a gerir a mesma, com o marido, em Janeiro de 2014. Casada e com um filho, mora em Tomar, onde decidiu abrir uma filial. É uma pessoa positiva, determinada e com um grande sentido prático. O seu lema passa por viver um dia de cada vez. O seu maior desejo é ser feliz e fazer os outros felizes.

Na infância e adolescência sonhava ser enfermeira. No liceu cheguei mesmo a fazer um estágio durante o qual percorri os vários departamentos do hospital de Tomar. Adorava, especialmente, a parte do bloco operatório. Acabei por seguir outra área depois de ter participado num programa de Turismo Cultural no Posto de Turismo de Tomar durante o qual fazia visitas guiadas. Fiz o curso de Turismo no Politécnico de Leiria.Nas agências não vendemos viagens mas experiências de vida. O mais gratificante para mim é quando o cliente, no regresso, me diz que fez a viagem da sua vida. O meu lema é tratar das viagens dos clientes como se fossem as minhas. O meu telemóvel está sempre disponível a qualquer dia e hora, independentemente do fuso horário. Tentamos dar um atendimento personalizado. Temos que fazer valer um ano de poupanças mas, claro, uma viagem está sempre sujeita a muitas especificidades. Procuramos saber sempre o feedback do cliente.Estou ligada, desde a sua fundação, à agência de viagens Planeta Real. Acabei a licenciatura em Setembro de 2007 e em Outubro candidatei-me a uma entrevista de emprego para abrir, com o meu patrão da altura, uma agência de viagens de raiz: a Planeta Real. Fiquei com a exclusividade da agência de Abrantes, a par do meu marido, em Janeiro de 2014 e, em Novembro, abrimos esta filial na Rua Gil Avô, em Tomar. Como moramos cá, achámos que devíamos apostar na nossa terra.Ser empresária era um desejo que tinha. Ter o nosso próprio negócio era algo que tanto eu como o meu marido ambicionávamos desde cedo. Como já tinha tanta responsabilidade, enquanto funcionária da agência, tinha lógica abrir a minha própria agência ou assumir a gestão desta que, no fundo, era o meu primeiro filho. Neste momento a empresa conta com cinco colaboradores. Trabalhamos muito com empresas, tendo em conta a crescente necessidade de buscarem novos mercados.Gosto muito de ler, de ir até à praia e de passear com a família. Ao fim-de-semana, gosto muito de ir atrás do marido, que é hoquista, vê-lo jogar. Acho que devemos viver um dia de cada vez, o mais felizes possível e fazendo os outros felizes.Fiz parte da equipa feminina de Hóquei em Patins do Sporting de Tomar. Chegámos a ser campeãs regionais e participávamos em várias competições. Era o meu principal hobbie. Na minha família (marido, pai e irmão) é tudo hoquista. Jogava na posição de defesa. Estive na equipa entre os 12 e os 24 anos, embora tenha interrompido durante o tempo em que estive a tirar o curso superior. Nos últimos anos fui, a par do meu marido e de uma seccionista, responsável pelo relançamento da equipa. Quando fui mãe tive que deixar.Não viajei muito na adolescência mas, graças ao hóquei em patins, conheci o país quase todo. A minha primeira ideia profissional assentava mais na vertente do turismo cultural. Só depois, quando entrei no curso de Turismo, é que me apercebi da área das agências de viagens, através do conhecimento do programa de aviação e do funcionamento dos aeroportos. Quando acabei o bacharelato, aos 23 anos, tive um convite para ir trabalhar num operador turístico em Lisboa, a Terra Brasil (actual Sonhando). Durante seis meses fiz Tomar - Lisboa, todos os dias, de comboio.Adoro as Caraíbas mas é difícil dizer qual foi a viagem da minha vida. A última que fiz foi ao Brasil mas em trabalho. Não conheço a Ásia. Isto de ser agente de viagens nem sempre significa viajar (risos). Já fiz várias viagens às Caraíbas (República Dominicana e México), Brasil, Tenerife, Espanha e França. Gostava muito de conhecer Moçambique. Uma viagem pode fazer tão bem quanto um tratamento médico. As pessoas regressam revigoradas. Vão para sítios diferentes, com climas, línguas e culturas diferentes. Saem da rotina.É fácil conciliar a minha vida profissional com a familiar. Quando se faz o que se gosta mesmo tudo é mais fácil. Trabalho com o meu marido e, em casa, falamos pouco de trabalho. Contamos com a ajuda dos meus pais e dos meus sogros para ajudarem com o meu filho, Santiago, e assim podermos trabalhar até um pouco mais tarde e gerirmos as duas lojas. Quando chegamos a casa, a atenção é toda para ele. Ás vezes acontece, depois de o deitar, ter que ir trabalhar porque o computador anda sempre comigo.Elsa Ribeiro Gonçalves
“Nas nossas agências de viagens proporcionamos experiências de vida”

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