Vila fantasma
Nos meses de Julho e Agosto a prioridade da maioria dos portugueses é ir para a costa e passar uns dias de férias junto ao mar. Esquecer os problemas, reunir a família e carregar baterias para o que resta do ano de trabalho. Mas, para os que ficam a trabalhar, estes meses transformam-se num inferno, sem nada que fazer ou acompanhar. Basta ver o que se passa em Azambuja, terra onde, por estes dias, a agenda de actividades do município não tem uma única iniciativa que mobilize a população. É quase como se tudo tivesse fechado para férias, incluindo as associações que muitas vezes dinamizam estes eventos. No último sábado à tarde Azambuja parecia uma autêntica cidade fantasma, praticamente sem ninguém na rua. Uma honrosa excepção, na última semana, foi o Rancho de Manique do Intendente, que organizou o seu XV Festival de Folclore, naquela que é uma das aldeias mais distantes da sede do concelho. Com tão poucas actividades por estes dias em Azambuja, o município podia apostar num novo conceito turístico, baseado nas antigas cidades do faroeste onde toda a gente se escondia em casa quando os vilões chegavam à vila...
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