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António Leonardo Crespo Cartaxo

António Leonardo Crespo Cartaxo

Consultor de Sistemas de Segurança na AlarmeON, 54 anos, Abrantes

“A vida coloca-nos muitas vezes em situações de escolha e geralmente o egoísmo prevalece, sempre alimentado pelas “manas gémeas”, a hipocrisia e a mentira. Entendo que seria tudo muito mais fácil se cada um procurasse encontrar o seu caminho sem pisar ou enganar o seu semelhante”* * *“Confesso que tenho alguma dificuldade em me separar de alguns objectos, a maior parte por razões sentimentais. Os que me acompanham incondicionalmente e por razões diferentes, são os óculos, senão tudo me passava ao lado e o meu telefone porque é importante estar ON”

Depois de casa roubada, trancas à porta?Felizmente no nosso país a mentalidade sobre essa questão está a mudar. Hoje as pessoas estão mais alertadas para os perigos que as rodeiam e já olham para a prevenção como um investimento e não um custo. No entanto, é sobretudo a questão financeira que trava o processo da prevenção, principalmente no seio familiar, pois existem outras prioridades mais básicas que se sobrepõem. E quando acontece o imprevisto, aí sim, aplica-se a expressão popular “depois de casa roubada, trancas à porta”. Que tipo de alarme aconselharia aos políticos da nossa região?Curiosa a sua questão. Atrevendo-me a alargar a área geográfica de influência, deixo o conselho/alerta a todos os políticos em geral, o tal “povo” que tanto falam está a ficar exausto de tanta incompetência junta. Por este motivo, oferecia a toda a nossa classe política um alarme que produzisse um choque eléctrico sempre que não se recordassem por quem foram eleitos e qual a sua verdadeira missão.Se fosse convidado para almoçar com a presidente da Câmara de Abrantes, o que lhe dizia?Quando podemos falar da nossa região com quem tem poder de decisão, somos sem dúvida “assaltados” por diversos temas. Mas porque, não faz muito tempo, em conversa circunstancial entre amigos, veio à discussão o Castelo de Abrantes, escolheria esse tema para falar com a dra. Maria do Céu. Sendo o monumento um dos ex-líbris de Abrantes, para quando e como, um outro acesso rodoviário ao espaço, que permitisse a deslocação de autocarros.E a sobremesa seria Palha de Abrantes ou Tigelada?Perguntas difíceis a esta hora? E qual a razão para escolher? Obviamente que degustaríamos os dois doces tradicionais. Aproveito esta oportunidade para fazer um convite a todos os leitores a visitar Abrantes e simultaneamente se deliciarem com as nossas doces iguarias.De que objecto não se consegue separar? Confesso que tenho alguma dificuldade em me separar de alguns objectos, a maior parte por razões sentimentais. Mas a verdade é que quase todos eles estão guardados em casa. Os que me acompanham incondicionalmente e por razões diferentes, são os óculos, senão tudo me passava ao lado e o meu telefone porque é importante estar sempre contactável. Quais os momentos mais marcantes na sua vida?A vida é construída de momentos bons, maus e irrelevantes. O meu melhor momento foi o nascimento da minha filha Margarida, o pior o falecimento de meu pai, um homem que ainda hoje funciona para mim como uma bússola. A revelação de outros momentos importantes guardo para uma próxima oportunidade.O que mais o irrita nas pessoas?A vida coloca-nos muitas vezes em situações de escolha e geralmente o egoísmo prevalece, sempre alimentado pelas “manas gémeas”, a hipocrisia e a mentira. Entendo que seria tudo muito mais fácil se cada um procurasse encontrar o seu caminho sem pisar ou enganar o seu semelhante. O que faz para ajudar o próximo?Nunca faremos o suficiente, isso é certo, porque fatalmente existem sempre novos combates a enfrentar. Procuro participar em actividades solidárias, sempre que elas surgem e a nossa vida profissional o permite. Faço parte de um grupo de empresários, BNI Estratégia, que ainda no dia 13 de Setembro promoveu uma caminhada solidária para recolha de fundos a atribuir à Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21. Integro ainda o “Lions Club International” da cidade de Abrantes e sempre que me é permitido tento dar o meu contributo.
António Leonardo Crespo Cartaxo

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