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Câmara de Ourém quer “aparição” de fundos comunitários em Fátima no ano do centenário

Câmara de Ourém quer “aparição” de fundos comunitários em Fátima no ano do centenário

Presidente da autarquia diz que rejeita “donativos” mas foi à CCDR Centro falar de dinheiro

Paulo Fonseca (PS) diz que as celebrações católicas das aparições, presididas pelo Papa em 2017 são “ (...) um evento de importância vital para o país.”

A Câmara Municipal de Ourém quer aproveitar a celebração do centenário das aparições de Fátima em 2017, que envolve a deslocação do Papa Francisco àquela cidade do concelho para conseguir fundos comunitários suficientes para concretizar um conjunto de acções e de investimentos.Em declarações à agência Lusa, Paulo Fonseca (PS), disse que já tinha reunido com o Governo e com a Comissão de Coordenação Regional do Centro - CCDR Centro para saber com o que pode contar. O autarca pretende jogar com aquela importante ocasião para ter os apoios que não teria em condições normais, apesar de afirmar que não quer “donativos”.“Só preciso de parceria, não preciso de donativos. Preciso que o Governo perceba que temos em mãos uma grande responsabilidade e se agirmos em parceria conseguiremos ultrapassar todos os obstáculos” para concretizar um conjunto de iniciativas no âmbito das comemorações”, afirmou no início do mês.Os membros do Governo com quem o presidente da câmara falou sobre o assunto, sugeriram-lhe que entrasse em contacto com a CCDR Centro no sentido de aferir a eventual aplicação de fundos comunitários nas comemorações. Paulo Fonseca aceitou a sugestão e reuniu no início do mês com a presidente daquela comissão, Ana Abrunhosa, tendo levado consigo um dossiê com um conjunto de acções e investimentos nas áreas urbanística e de equipamentos, que deseja ver executados por ocasião do centenário.Para reforçar a sua pretensão, o autarca socialista recuperou declarações do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que, numa deslocação a Ourém em Agosto, referiu que as comemorações do centenário são uma “matéria relevante, não apenas para Fátima nem para Ourém, mas para todo o país”, tendo acrescentado que o assunto “não deixará de merecer um envolvimento grande quer do Governo, da administração, da hierarquia da igreja católica, quer das instituições e nomeadamente da câmara municipal”.O presidente da câmara de Ourém insiste na importância do acontecimento religioso, dizendo que o mesmo não respeita apenas à Igreja Católica e aos católicos mas a todo o país. “Este é um evento de importância vital para o país. Está em causa uma visibilidade internacional e um momento de afirmação do país”, declarou Paulo Fonseca, argumentando que “esta constatação deve levar o Governo a apoiar um conjunto de reformas que é preciso desenvolver”.O autarca adiantou à Lusa que propôs a criação de uma comissão de trabalho constituída “por quem o Governo indicar e pelo município” de forma a “articular” esta matéria “com regularidade e em permanência”, aguardando notícias sobre esta proposta. Uma resposta que não chegará antes do novo governo tomar posse e começar a trabalhar.
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