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Azambuja abre orçamento municipal a juntas e oposição

Azambuja abre orçamento municipal a juntas e oposição

Executivo camarário substitui orçamento participativo por conjunto de propostas pedidas às freguesias e aos vereadores
Ao contrário do que tinha ficado decidido numa assembleia municipal decorrida em Manique de Intendente no início do ano, Azambuja não deu andamento à criação de um orçamento participativo e, para colmatar essa falha, o líder da câmara municipal, Luís de Sousa (PS), pediu às juntas de freguesia do concelho e a todos os vereadores que apresentassem ideias para concretizar no próximo orçamento municipal.Justificando que “não houve tempo” para realizar o orçamento participativo, o responsável da autarquia abriu espaço às propostas e o primeiro a aproveitar a deixa foi David Mendes, vereador da CDU. O autarca elencou um conjunto de propostas, totalizando 1,050 milhões de euros, das quais destacou algumas.“Gostaria apresentar propostas que vão desde a recuperação da vala do esteiro e da vala real, um total de 10 mil euros, uma intervenção na Praia da Casa Branca, com um custo de 50 mil euros, valor que serviria apenas para as primeiras apresentações tendo em conta o estado de degradação do local. Proponho igualmente a realização de protocolos com as juntas de freguesia para a limpeza de valetas e bermas, bem como, a construção de um espaço multiusos em Manique do Intendente, onde o mercado diário pudesse coabitar com outros eventos num total de 200 mil euros, e a recuperação da Escola Básica 1 de Aveiras de Cima com um investimento de 100 mil euros”, entre outras medidas. O líder do executivo gracejou com o facto de o montante em causa ser elevado, apesar de salientar que para estas iniciativas “não existe um plafond”, ao que David Mendes respondeu que “grande parte das obras são custeadas por fundos comunitários, por isso o valor total não será nem de perto nem de longe tão elevado”.Já a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, avançou com propostas que visam fixar médicos nas várias freguesias do concelho, um problema que afecta severamente todas as localidades. A aliança PSD/CDS propõe medidas que custariam cerca de 43 mil euros e ajudariam à fixação de 5 médicos, entre contratados por empresas externas e médicos do quadro, distribuídos por Alcoentre, Aveiras de Cima e Manique do Intendente. Os apoios seriam “complementos remuneratórios até ao montante máximo de 800 euros/mês” aos contratados e “de 450 euros/mês” para os do quadro dos centros de saúde, pode ler-se na proposta, onde está igualmente especificada uma verba de 7 mil euros para “apoio à captação de novos médicos, com o desenvolvimento de acções junto das Faculdades de Medicina e da Ordem dos Médicos”. A coligação propõe igualmente apoio “na procura de habitação e na colocação de crianças em creche, pré-escolar e ATL”.
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