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Assembleia Municipal de Tomar aprova proposta de IMI igual à chumbada na câmara

Plenário impõe reduções para famílias com dependentes a cargo superiores às que tinha previsto o executivo camarário
A proposta da taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) para 2016 apresentada pela Câmara de Tomar não passou na assembleia municipal, acabando por ser aprovada uma proposta com valores idênticos aos que tinham sido apresentados pelos vereadores do PSD na câmara e que na altura foram chumbados pela maioria PS/CDU. A proposta apresentada pelo município de Tomar foi votada ponto a ponto e desses quatro pontos em análise apenas um obteve a aprovação - aquele em que se propunha aplicar a taxa de 0,35 por cento (%) de IMI para prédios urbanos.A proposta do executivo municipal levada à assembleia previa, para os imóveis destinados a habitação própria e permanente (atendendo ao número de dependentes que compõem o agregado familiar do proprietário a 31 de Dezembro), a redução em 5% para quem tem um dependente; 7,5% (dois dependentes) e 10% (três ou mais dependentes). Mas acabou por ser aprovada, por unanimidade, uma proposta conjunta apresentada pelas bancadas do movimento Independentes por Tomar (IpT), PSD e PS semelhante àquela apresentada pelos vereadores do PSD na câmara municipal e que foi chumbada pela maioria liderada pela socialista Anabela Freitas.Esta proposta conjunta foi apresentada depois da bancada do PS ter pedido para interromper os trabalhos e reunir com os líderes de bancada com o objectivo de chegar a acordo. Sendo assim, foi aprovado a redução da taxa de IMI em dez por cento para quem tem a seu cargo um dependente, 15 por cento, dois dependentes e 20 por cento três ou mais dependentes. A concelhia do PSD de Tomar considera que a proposta apresentada pelos vereadores social-democratas não foi aprovada apenas por “critérios de ordem política em detrimento dos reais interesses das populações do concelho de Tomar. O que aconteceu na assembleia municipal de Tomar, em que se assistiu a um verdadeiro volte-face dos deputados que apoiam a maioria desta governação, numa jogada meramente política de antecipação ao chumbo da proposta da senhora presidente que se avizinhava como certa”, conclui a concelhia do PSD de Tomar.

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