Um Museu dos Pombos em Vila Franca de Xira
A história de muitas actividades, pessoas, ou animais está retratada e perpetuada em Museus variados, e Vila Franca de Xira já nisso tem marcado boa presença. Então que venha para cá um Museu dos Pombos onde ficarão bem mostrados, além dos embalsamados, tudo o mais, e tudo bem fotografado: os que morrem nos algerozes e caleiras dos telhados e os entopem, as inundações que causam nas casas, as lavandarias a lavar os fatos de quem vai na rua e leva com eles …, os passeios cheios de borradelas a atrair turistas para Vila Franca de Xira, os cabelos das senhoras bem penteadas, e os carecas, ou não, a levar com as cagadelas em cima, os pára-brisas dos carros e os tejadilhos em geral que atacam a pintura, varandas todas sujas por vezes nos bonitos ferros forjados, telhados entupidos, os chãos nas ruas. Debaixo dos telhados é uma imundice nojenta e escorregadia, são os ninhos nas chaminés. Há zonas nobres da cidade que são uma estrumeira. Uma vergonha, por exemplo, a Rua do Chave d’Ouro, onde os letreiros publicitários e toldos são uma estrumeira. (vai haver boas fotos) Chaminés cheias de ninhos, até caem nas lareiras, (fotos). Há imóveis abandonados que são viveiros perfeitos onde morrem lá dentro às centenas, (boas fotos). Os motivos para boas fotografias são tantos e bons que vão dar um Museu muito rico e muito frequentado. Para isso se pede a intervenção da câmara: já que não faz nada para os reduzir que faça o Museu.Com Museu ou sem Museu enquanto isso não acontece, os pombos acumulam-se em zonas do concelho, Vila Franca de Xira, Alhandra e Póvoa de Santa Iria e cada um que se queixe. Eles são responsáveis por espalharem graves doenças aos humanos, piolhos, etc. Até as simples penas e os dejectos quando secos voam com o vento infectando as pessoas. Há pessoas que morrem nos Hospitais, que estes não querem por vezes revelar que foi com infecção dos pombos, outras vezes ou nem sabem, de nada serve tirarem-nos de um lado para o outro, como no Tribunal de Vila Franca de Xira que erradicaram de lá milhares e assim foram distribuídos para outros telhados. Ou a CM e os governos tentam defender as pessoas ou estão cá a mais, não fazem nada vão-se embora. Que seja alterada a lei de protecção e que a CM faça esterilização nas colónias como faz a Câmara de Lisboa, Aveiro ou Milão, ou é uma câmara que se demite de defender as pessoas e o património. Acordem… façam alguma coisa!Américo Bernardes
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