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“Sofro por antecipação porque quero que corra sempre tudo bem”

“Sofro por antecipação porque quero que corra sempre tudo bem”

Paulo Oliveira, sócio-gerente do Meu Super, Alpiarça

Paulo Oliveira começou a trabalhar como vendedor de uma grande superfície comercial e chegou a director da mesma. Desde Agosto que é sócio-gerente, juntamente com a mulher e um amigo, do Meu Super de Alpiarça. Diz que não gosta de falhar e que isso lhe causa algum stress enquanto não vê as coisas feitas. Tem um irmão gémeo e revela que, na infância e juventude, conseguia pressentir se lhe estava a acontecer alguma coisa e vice-versa. Um dos seus prazeres é viajar. No próximo ano vai voltar à Tailândia onde passou umas férias inesquecíveis.

Trabalhei 11 anos na Worten, onde comecei como vendedor até que cheguei a director. Desde Agosto que aceitei o desafio para ser chefe de departamento na loja AKI em Torres Novas e sou também sócio-gerente da Meu Super em Alpiarça. O importante é dominar a forma como se gere uma empresa, seja de electrodomésticos, telemóveis ou fruta. A base é sempre a mesma, por isso é que resolvi arriscar em mudar e tornar-me empresário.Vivo muito o meu trabalho. Quando era jovem não me preocupava com nada, queria era divertir-me, sem pensar nas consequências. Actualmente não gosto de falhar e faço tudo para não falhar porque também não gosto que falhem comigo. Hoje em dia sofro por antecipação porque preocupo-me para as coisas não correrem mal. É o sentido de responsabilidade que nem sempre temos na adolescência. Temos que acreditar sempre que vamos conseguir alcançar os nossos objectivos, temos que ser persistentes, não desistir, trabalhar muito e sermos humildes. Só assim podemos alcançar o sucesso.Tenho um irmão gémeo. É difícil distinguirem-nos, sempre fomos inseparáveis e fazíamos tudo juntos. Ele agora vive no norte do país mas continuamos a ter uma relação muito próxima. Na infância e adolescência sentíamos quando o outro não estava bem. Tenho um irmão mais velho e uma irmã mais nova, de quem também gosto muito e de quem sou muito próximo, mas com o meu irmão João era diferente. Tínhamos, e ainda temos, uma empatia especial.Sempre fui empreendedor. Tive o meu primeiro emprego aos 15 anos. Depois, com 19 anos, tornei-me empresário, juntamente com o meu irmão gémeo, e abrimos dois bares em Almeirim. Trabalhei atrás do balcão em discotecas. Nunca estive muito tempo parado. Em 2000 entrei para a tropa, onde estive quatro anos e onde aprendi muito. Depois continuei na área empresarial até chegar onde estou.Nos poucos tempos livres aproveito para viajar com a minha mulher e conhecer novas culturas. Adorei conhecer a Tailândia e já marcámos nova viagem para voltarmos no próximo ano. Não sou um homem de extravagâncias mas estas viagens acabam por ser um escape de um ano intenso de trabalho.Não consigo desligar-me dos telemóveis. Já faz parte do meu quotidiano e é uma ferramenta de trabalho muito importante. Ando sempre com os telemóveis atrás e se me esqueço deles em casa tenho que voltar imediatamente para trás para os ir buscar. Já mal uso o computador, tenho tudo no telemóvel e, infelizmente, já não consigo viver sem ele.O dinheiro que menos choro é aquele que dou a alguém para me limpar a casa e passar a roupa a ferro porque eu e a minha mulher não temos tempo para o fazer. Para relaxar gosto de cozinhar. Gosto de confeccionar caril de camarão com arroz, miolo de camarão, carne de porco à portuguesa (chamo portuguesa e não alentejana porque não coloco amêijoa). Cozinhar é uma terapia. Naquela altura consigo desligar dos problemas opor completo. Ana Isabel Borrego
“Sofro por antecipação porque quero que corra sempre tudo bem”

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