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Depomor paga dívida antiga à Câmara de Rio Maior em três prestações

A Câmara Municipal de Rio Maior aceitou que a Depomor, sociedade que gere o Parque de Negócios de Rio Maior, pague, em três prestações, a dívida de 144.976,81 euros que tem para com o município relativa à aquisição do terreno onde se situa essa área de localização empresarial. Cada prestação tem o valor de 48.325,60 euros e as datas limite para pagamento são 30 de Abril, 31 de Agosto e 31 de Dezembro de 2016.Foi a própria Depomor que, em carta enviada ao município, solicitou o adiamento do pagamento do valor em falta para 2016. “Face à actual conjuntura económica que o país atravessa e que afecta principalmente os projectos de investimento imobiliário, não foi possível à Depomor, SA, efectuar o pagamento ao município da prestação relativa à aquisição dos terrenos do Parque de Negócios de Rio Maior. Estamos certos de que a situação da sociedade e do próprio país possa evoluir positivamente em 2016, daí que perspectivamos o cumprimento da prestação em falta no decorrer do ano de 2016”, pode ler-se na carta.Recorde-se que este é um assunto que se arrasta desde 2008, ano em que foi celebrada a escritura pública para a venda do terreno do Parque de Negócios à Depomor, no valor total de 1.215.819,00 euros. Na altura ficou estipulado que este valor seria pago faseadamente, em três prestações de 405.273,29, tendo a terceira e última prestação como data limite o dia 30 de Outubro de 2010. A Depomor solicitou que o pagamento desses 405.273,29 euros fosse faseado em seis prestações mensais (no valor de 67.545,54 euros) mas só pagou as quatro primeiras. As duas últimas encontram-se por liquidar desde 2011.Na reunião de câmara do passado dia 23 de Novembro, a posição mais dura veio da vereadora do PS, Célia Flores, a única a votar contra o pagamento em três prestações em 2016. “A Depomor está a esticar um bocado o elástico. Eu acho que a câmara não pode continuar a pactuar com uma situação destas. Não queria votar contra mas não acredito que isto vá ser resolvido em 2016”, disse. Também do PS, o vereador Carlos Nazaré apelou à câmara que manifestasse à Depomor a sua indisponibilidade para arrastar o assunto por muito mais tempo. O vice-presidente da Câmara de Rio Maior, Carlos Frazão, disse ser futurologia estar-se a pensar se a Depomor vai ou não cumprir. “Neste momento o que está aqui em causa é a aceitação, ou não, do pagamento da dívida em atraso em três prestações. Cá estaremos para ver se cumprem ou não”. O vereador lembrou ainda que se a Depomor não consegue vender lotes e por isso não consegue cumprir com os seus compromissos.

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