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Insegurança e violência na agenda política em Tomar

Último caso ocorreu no Bairro 1º de Maio onde uma habitação social foi vandalizada
A moção sobre segurança no concelho de Tomar, apresentada pelo PSD na última assembleia municipal, foi rejeitada com 15 votos contra do PS e CDU e cinco abstenções do movimento Independentes por Tomar (IpT). A bancada do PSD considera que nos últimos meses ocorreram vários casos de distúrbios, o que tem elevado a preocupação com as questões de segurança no concelho. O último caso ocorreu no Bairro 1º de Maio com uma casa a ser vandalizada quando se soube que seria ocupada por um casal de etnia cigana. Apesar da PSP dizer não ter provas que comprovem, há quem afirme no bairro que foram disparados tiros no mesmo dia em que a casa foi vandalizada.“São cada vez mais frequentes, e com consequências cada vez mais graves, as notícias de agressões, tiroteios e devastação do património, como aqueles que ocorreram recentemente na Praça da República, no centro histórico, e no Bairro 1º de Maio, onde se registaram cenas de forte violência. (…) Iguais situações se verificaram no Verão nos meios rurais, como aconteceu em Olalhas, onde se registaram também preocupantes episódios de perturbação da ordem pública, levando à necessidade de intervenção de efectivos da GNR no local”, refere a bancada do PSD na moção.Os social-democratas lamentam que na 1ª reunião do Conselho Municipal de Segurança, realizada a 20 de Novembro, tenha havido uma “forte desvalorização de tais ocorrências”. O PSD defende ser urgente encarar de frente estas situações e praticar uma política de segurança de proximidade, quer na área urbana, quer nos meios rurais. O PSD pretendia com essa moção que a Câmara de Tomar reconhecesse “expressamente” que existe um aumento substancial dos níveis de insegurança no concelho, como consequência do aumento da criminalidade violenta. A bancada social democrata pretendia também que fosse criado um piquete permanente na área anteriormente afecta à freguesia de São João Baptista, “que permita uma actuação mais célere e mais desmotivadora da criminalidade no centro histórico da cidade”, concluiu.O líder da bancada do PS, Luís Ferreira, que também é chefe de gabinete da presidente da autarquia e membro do Conselho Municipal de Segurança, justificou o voto contra nesta proposta por ser “pobre e triste”. “A bancada do PS não pode deixar de votar contra porque esta moção não é adequada. Tudo o que está nesta moção não são competências da câmara municipal, nem das juntas de freguesia, nem da assembleia municipal. São meras sugestões”, disse.

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