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Avipronto mantém interesse em instalar-se em Pontével mas com projecto diferente

Presidente da Câmara do Cartaxo tem mantido contactos com outras empresas
A administração da empresa Avipronto continua a manifestar interesse em investir nos terrenos da Zona de Actividades Económicas do Casal Branco, em Pontével, no concelho do Cartaxo. A ideia inicial era instalar uma unidade de transformação e embalagem de carnes de aves. Mais de sete anos depois a empresa mantém a intenção de se instalar no local mas com um projecto diferente. O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), esclarece que o projecto “não tem nada a ver” com o inicialmente apresentado. “Temos mantido contactos com outras empresas, na área das infra-estruturas, para que se possam ali instalar. Seria vantajoso que se instalassem ali empresas da área das infra-estruturas uma vez que aquele espaço ainda não está infra-estruturado e podiam fazer esse trabalho. No entanto, ainda está tudo no campo das hipóteses”, frisou o autarca em reunião camarária.Pedro Ribeiro voltou a referir que, caso seja necessário, a autarquia vai utilizar o direito de reversão dos terrenos para o município. Esta decisão prende-se com o facto de ter expirado o prazo para a empresa construir uma fábrica no local. O protocolo assinado entre a autarquia e a Avipronto determinava que ao fim de sete anos o município podia accionar o direito de reversão do terreno caso o investimento não fosse concretizado.O presidente do município explicou que já tinham informado a administração da Avipronto que estavam à procura de interessados naqueles terrenos e que vão utilizar o direito de reversão. A administração da Avipronto explicou que o projecto que a empresa tinha para aquele local era diferente do inicialmente previsto. “Do ponto de vista do impacte ambiental poderá ser mais agressivo. Dissemos para submeterem o novo projecto à câmara para o avaliarmos”, explicou Pedro Ribeiro em Maio deste ano. O autarca disse ainda que além do projecto ser diferente do original também os postos de trabalho a criar não seriam tantos como inicialmente previsto. Pedro Ribeiro acrescentou que o executivo municipal não ficou “muito agradado” com a nova “perspectiva” da empresa. “Queremos acautelar questões ambientais, não queremos criar um foco ambiental de poluição”, reforçou.

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