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Dique de pedras no Tejo entre o Pego e as Mouriscas

Se não tivessem surgidos protestos de pessoas interessadas no ambiente e no rio e se jornais como O MIRANTE não lhes tivessem dado eco, estava tudo bem. A obra estava licenciada e era legal e nada mais interessava. O problema é a fiscalização das obras autorizadas que é deficiente. Bastou uma ida ao local dos técnicos do ambiente para perceberem que o que estava feito estava mal feito, digamos assim. E digo isto desta forma conciliatória porque não quero acreditar, embora tenha essa tentação, que já se sabia o que tinha sido feito mas que se estava à espera que ninguém desse por ela.Maria Filomena Santos PereiraO facto dos responsáveis se escudarem no licenciamento das obras não tem obstado que se tenham cometido gravíssimos erros a vários níveis inclusive ambientais. Eis porque se deve inquirir todas as autoridades com responsabilidades na área se sabem da obra, se foram ouvidas e se deram parecer favorável!Manuel PeñascosoComo é que o senhor José Vieira, director de recursos humanos da Central Termoelétrica do Pego – Pegop, pode dizer que as preocupações com o paredão que fizeram no rio são infundadas, se o mesmo corta, literalmente, um rio internacional sem deixar qualquer tipo de passagem. Não bastavam já as constantes descargas poluentes em Ródão e agora  bloqueiam o rio para terem mais água para a central. Vão-se queixar aos espanhóis, eles é que retêm a água! Aquilo que ali existia há 25 anos, o tal travessão, em nada se assemelhava ao que fizeram agora.  São uns assassinos ambientais que gozam e brincam com pessoas que ainda se vão preocupando com o Tejo e vão saindo impunes. Da autarquia de Abrantes já tudo se espera mas existem muitas pessoas que nem sequer sonham com o que se anda a passar com o rio que banha e rega os seus terrenos.João Pedro Silva

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