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Faltam-nos informações sobre produção de milho transgénico

Em Abril escrevi para O MIRANTE, uma carta que foi publicada, a propósito de ter sido descoberto milho transgénico em amostras de broa (pão de milho). Nas amostras analisadas foi detectada a presença de dois tipos de modificação transgénica do milho. Um deles é o MON810, desenvolvido pela empresa internacional de agricultura e biotecnologia Monsanto e o único autorizado para cultivo na União Europeia. Trata-se de um milho que contém um gene de uma bactéria que faz com que a planta produza ela própria um insecticida contra a broca uma lagarta que afecta seriamente as plantações. O outro é o milho NK603, também da Monsanto, resistente ao herbicida glifosato, o mais utilizado na agricultura em muitos países. Embora não possa ser plantado na UE, este milho pode ser importado e utilizado em produtos para alimentação humana e animal. As amostras do pão de milho foram recolhidas no norte do país mas ninguém sabe de onde veio a matéria-prima. Continuo curiosa sobre a quantidade de milho geneticamente modificado que está a ser produzido no Ribatejo e qual o seu destino. Tenho procurado informação mas, pelo menos disponibilizada na internet não encontro. Os políticos que usam muito os assuntos que estão na moda apenas para tirar dividendos, falaram muito do assunto mas pouco devem ter feito. Encontrei uma notícia de O MIRANTE com data de 2009 que referia uma posição política da Câmara de Salvaterra de Magos contra o milho transgénico, por exemplo. O Ministério da Agricultura ou outra entidade podiam informar os cidadãos mas se informaram foi...muito...timidamente. Maria Eduarda Feijó

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