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Carta do Vítor Malaquias para o seu eterno amigo Tejo

Companheiro, ao contrário de muitos que se servem do teu nome para se dizerem teus defensores, não quero com esta missiva entrar na onda miserabilista em que tantos te estão a sepultar. Sei hoje por experiência da minha tenra idade (comparada com a tua) que a insignificância daqueles que te querem destruir é tanta que nem os próprios se conseguem aperceber dela.Ao contrário desses iluminados, a minha pequenez obriga-me a saber que felizmente já pulavas os vales que ajudaste a esculpir nesta Península ainda a raça a que eles pertencem não existia por cá. Resta-me a admiração que terei sempre pela tua eterna humildade só própria dos grandiosos.Querem estes senhores do materialismo, que tudo consome e corrompe, englobar-te no mesmo lodaçal onde se sentem reis. Para mim, por mais mal que te façam, por mais sujo que te ponham, por mais água que te tirem, serás sempre mais puro que a bebida mais cara que esses senhores possam beber.É claro que te querem confundir com os que com eles bebem: pseudo ecologistas, pseudo ambientalistas, pseudo verdes, azuis e sei lá mais o que seja pomposo para arrecadarem uns cobres em teu nome. Esquecer porventura esses pobres miseráveis, ricos, que por mais que te queiram fazer esgoto da sua luxúria, tal como dizia o fadista, tu serás sempre novo enquanto esses infelizes vaidosos irão apodrecer num pequeno flash da tua existência. Felizmente já cá estavas na aurora dos tempos; felizmente cá estarás no crepúsculo dos mesmos; a tua grandiosidade é tanta que me esmaga de admiração; sinto uma imensa frustração por não te poder ajudar mas ao mesmo tempo só de pensar nisso leva-me a rir de mim próprio – tu és o rei, o resto são peões. Para ti meu amigo e para todos os que te maltratam um Bom Natal e um Bom 2016. Vítor Malaquias

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