Quando alguém não tem importância nenhuma tem que mostrar que é importante
Porque é que um vendedor de bilhetes de uma estação de comboios recusa conceder um desconto a um jovem estrangeiro que tem direito a ele, pelo simples facto de o mesmo apresentar uma fotocópia do passaporte em vez do passaporte que ficou no cofre do hotel por receio de o mesmo poder ser roubado ou extraviado? Eu assisti a uma coisa assim. E o vendedor de bilhetes até foi ao ridículo de explicar que aceitava a fotocópia, desde que autenticada por um notário. Percebo que a regra seja a verificação de um documento válido mas já não percebo o excesso de zelo. Esta coisinha muito nossa de não mandarmos em nada mas querermos mostrar que mandamos em tudo mostra bem aquilo que somos. Pequeninos chefes de pequeninos poderes zelosos em relação aos outros e relaxados no que diz respeito aos nossos deveres. Bruno do Canto
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