Câmara de Benavente com saldo positivo de 2,7 milhões de euros em 2015
Presidente da autarquia mostra-se satisfeito com os resultados, mas alerta para a queda das receitas dos impostos. Metade da dívida bancária foi paga, o que deixa folga para a autarquia recorrer a financiamentos se for necessário.
A Câmara Municipal de Benavente fechou o ano com um saldo positivo de cerca de 2,7 milhões de euros no seu orçamento, valor que o presidente da autarquia CDU, Carlos Coutinho, considera “um pouco melhor do que estava à espera”. Ainda assim, a receita de 2015 apresentou uma quebra de 686 mil euros em relação ao ano de 2014, cifrando-se em 17,7 milhões de euros. Carlos Coutinho revelou-se “satisfeito com as contas que atingimos, apesar de ainda estarmos a concluir as mesmas, mas não haverá alterações. Temos uma situação económica e financeira confortável, que nos permite encarar o futuro com a sensação de estarmos preparados”, afirmou.O autarca não deixou de fazer notar que, em vários capítulos, se registou uma tendência de queda dos vários capítulos, tendo exemplificado com a diminuição de 937 mil euros na receita, contrabalançada com menos 51 mil euros na despesa. Também as receitas de capital caíram 967 mil euros, muito porque “no ano que findou não houve já receitas provenientes de fundos comunitários, porque terminou o QREN e ainda não está em curso o próximo quadro de apoio, o Portugal 2020”.Carlos Coutinho frisou ainda a queda das receitas do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), onde foram apurados menos 681 mil euros, no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), com menos 401 mil euros, e no Imposto Único de Circulação (IUC), com uma queda de 24 mil euros. No sentido inverso, a derrama, o imposto municipal sobre o lucro das pessoas colectivas, aumentou cerca de 271 mil euros, “o que demonstra um melhor desempenho do sector empresarial no município”.O ponto mais positivo, para o autarca, tem a ver com o endividamento bancário do município. No ano passado foi abatido à dívida de 1,4 milhões de euros um total de 637 mil euros. “São condições excelentes e que nos permitem, se for necessário, recorrer a financiamento bancário, dado que a dívida que temos, para um município com a nossa dimensão, é de praticam ente nada”, afirmou.
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