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PSD de Tomar acusa maioria que gere a câmara de faltar ao respeito aos cidadãos

O PSD de Tomar considera que a actuação por parte da coligação PS/CDU que gere o município continua a retirar credibilidade ao concelho e tem faltado ao respeito a todos os seus cidadãos. “Os munícipes esperam dos seus governantes atitudes dignas do lugar que ocupam, o que infelizmente não acontece em Tomar”, refere a concelhia do partido em comunicado. O PSD criticou o facto da presidente da Câmara de Tomar, a socialista Anabela Freitas, ter anulado todos os concursos de mobilidade, já depois dos vencedores terem sido admitidos nos quadros do município, nomeadamente o seu chefe de gabinete e companheiro afectivo, Luís Ferreira, que ocupou um lugar de técnico de informática durante cerca de duas semanas.“Depois de ter levado os concursos de mobilidade até ao fim do processo, a senhora presidente decide recuar na decisão invocando ter sido aconselhada por um governante a fazê-lo, uma vez que não poderia ultrapassar a despesa do ano anterior, tendo em conta o Orçamento de Estado em vigor. Então, mas como governante não o deveria já saber”, questionou o partido da oposição. E acrescenta: “O PSD já tinha alertado, em declarações de voto que fez e nos vários requerimentos que apresentou, para o facto do Orçamento de Estado em vigor ter introduzido a regra de proibição de aumento da despesa de pessoal em 2015, com a excepção para os municípios que em 2014 tenham uma despesa com pessoal e aquisição de serviços a pessoas singulares inferior a 35% da média da receita corrente líquida, cobrada nos últimos três exercícios, sendo aqui possível aumentar o montante correspondente a 20% da margem disponível”, sublinha.O PSD de Tomar afirma que os concursos de mobilidade foram anulados por imposição do vereador da CDU, Bruno Graça, com quem o PS está coligado por não ter obtido maioria absoluta nas eleições autárquicas de 2013. A oposição criticou também o facto da governação PS/CDU ter tentado colocar as culpas das “guerras internas” na oposição e na comunicação social. “Tomar perdeu mais de dois anos numa fase da vida nacional e do município em que era urgente aproveitar as oportunidades existentes”, criticara o PSD, referindo que “não existe fomento” e apoio às actividades económicas, nem existem políticas de atracção de instalação de novas empresas e criação de postos de trabalho.

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