Declarações do presidente da Assembleia Municipal da Chamusca criticadas pelo PS
Comunicado do presidente da concelhia reafirma confiança nos autarcas socialistas
A entrevista do presidente da Assembleia Municipal da Chamusca, Francisco Velez, a O MIRANTE, nomeadamente observações críticas feitas ao longo da mesma sobre o desempenho do presidente da câmara municipal, Paulo Queimado, e da vice-presidente, Cláudia Moreira, não caíram bem no seio do Partido Socialista.Num comunicado assinado pelo presidente da comissão concelhia, Diamantino Duarte, é referido que, embora respeitando a liberdade de opinião do visado, o mesmo deveria ter discutido os assuntos sobre os quais se pronunciou publicamente no seio dos órgãos partidários.“(...) porque entendemos e defendemos que todos os militantes são livres de exprimir as suas opiniões, independentemente das mesmas estarem de acordo com aquilo que achamos melhor ou pior, estas quando têm cariz político devem ser discutidas e analisadas antecipadamente no seio dos órgãos próprios existentes”, pode ler-se no documento.Ao mesmo tempo que lamenta as afirmações de Francisco Velez, o comunicado refere ainda que, após terem sido ouvidos os membros do secretariado da concelhia e os cabeças de lista do PS nas últimas eleições autárquicas, o partido “reafirma a sua total confiança e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por todos os eleitos do PS que desempenham funções autárquicas”.Acrescenta ainda que tal trabalho “se está a materializar na resolução de muitos dos problemas com que o concelho da Chamusca se tem vindo a deparar nos últimos anos nos mais diversos domínios, com especial incidência na área da educação”.Para além de presidente da assembleia municipal, Francisco Velez foi, até Abril do ano passado, chefe de gabinete do presidente da câmara e disse na entrevista publicada na edição da semana passada, que se arrepende de ter exercido os dois cargos em simultâneo e que falta liderança na câmara municipal.
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