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Protestos nas redes sociais contra abate de árvores em Alverca

Os habitantes de Alverca não foram subitamente acometidos de fanatismo ambiental porque decidiram criticar o abate de árvores. Desde 2015 temos visto dezenas de árvores serem cortadas (e não arrancadas), sem que tenham sido substituídas. O caso das palmeiras doentes foi aceite sem protestos, mas agora o corte de árvores chegou a todo o lado. Se há um plano da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira ele deve ser divulgado e implementado por fases. Passado um ano os troncos e raízes das árvores continuam à vista, sem solução. Uma vez que todo o território é afectado o tema passou para as redes sociais e passou a ter maior visibilidade mas a questão é comentada por todos, de todas as idades, nas ruas, no comércio local, em conversa de café. A cidade que já foi verde é neste momento a cidade dos troncos cortados. A única coisa que vimos foi terem plantado meia dúzia de laranjeiras que dão laranjas doces, na Av. Capitão Meleças, em substituição de laranjeiras bravas. De resto, nada foi ainda substituído na Quinta das Drogas, Quinta do Forno, Brejo, Choupal, Ómnia, Sobralinho, Bom Sucesso, etc. Para não falar do Jardim Municipal Álvaro Vidal. Se a câmara contrata para cortar, e replantar em simultâneo, árvores no Jardim Constantino Palha em Vila Franca de Xira, também o deve fazer em Alverca. O que não pode acontecer é andarem os funcionários da nossa junta de freguesia a gastar horas nesses trabalhos, quando deveriam estar afectos a outras tarefas, que bem falta fazem a avaliar pelo descontentamento generalizado.A população de Alverca, a maior cidade do concelho e uma das que mais contribui com impostos pessoais e empresariais para o orçamento municipal, exige respeito. Queremos árvores, novas ou velhas, para aproveitar a Primavera e Verão que se aproxima. Queremos os parque infantis e de jogos (encerrados temporariamente há meses) arranjados e abertos. E na ausência de qualquer informação sobre o assunto, da parte da junta de freguesia e seu presidente, contamos com O MIRANTE para saber o que se passa afinal na terra.Somos uma população jovem e interessada mas que infelizmente, na sua grande maioria, passa o dia a trabalhar noutros sítios. Utilizamos as ferramentas do século XXI para estarmos a par do que se passa e manifestarmos as nossas opiniões. Pena é que as nossas autarquias não façam mais uso dessas ferramentas.Maria

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