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Presidente de Santarém volta a pedir ao Governo que olhe pela EN 362

Presidente de Santarém volta a pedir ao Governo que olhe pela EN 362

Estrada nacional entre Santarém e Alcanede afecta economia do norte do concelho
O troço da Estrada Nacional 362 entre Santarém e Alcanede condiciona pela negativa a competitividade económica da zona norte do concelho de Santarém e necessita de obras profundas que diminuam o tempo a percorrer os 25 km que separam as duas localidades. A questão foi mais uma vez levantada pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), desta vez durante a visita à cidade do secretário de Estado da Indústria, que na manhã de sábado, 19 de Março, inaugurou o Centro de Inovação Empresarial - Startup Santarém.O autarca deixou o recado a João Vasconcelos e recordou que já havia manifestado essa preocupação ao anterior ministro da Economia, Pires de Lima. Sublinhou que na zona de Alcanede e freguesias limítrofes concentra-se grande parte do tecido empresarial do concelho, estando inclusivamente em fase de criação um Centro de Inovação Empresarial em Alcanede. Ricardo Gonçalves referiu-se ao processo da EN 362 entre Santarém e Alcanede como “uma malapata”, lembrando que o projecto inicialmente previsto estava orçado em 13 milhões de euros. Um valor assinalável mas que, na óptica do autarca, traria grande retorno à economia local e regional. O secretário de Estado da Indústria ouviu o recado mas não se pronunciou sobre o assunto em concreto.Recados são recorrentesEssa questão tem sido recorrente nas páginas de O MIRANTE. Em Dezembro de 2014, a empresa Estradas de Portugal (entretanto extinta e agora Infraestruturas de Portugal) anunciou o seu plano de investimentos para a região até final desta década, onde se previa uma intervenção na EN 362, entre Santarém e Alcanede, a partir de 2017, no valor de 2,1 milhões de euros. Um investimento que Ricardo Gonçalves considerou manifestamente pouco, tendo feito chegar a sua insatisfação ao ministro da Economia da altura, Pires de Lima. O autarca referiu que esse troço necessita de uma intervenção de fundo - incluindo trabalhos de alargamento da via, rectificação de curvas e a criação de variantes a Tremês e Aldeia da Ribeira - que a preços de hoje está estimada em cerca de 13 milhões de euros.Na carta que então escreveu ao ministro da Economia, Ricardo Gonçalves recordava que na área servida por essa via se situam cerca de 600 pedreiras activas (na zona de Alcanede), sendo a EN 362 “a única via a servir o transporte das matérias primas resultantes da extracção de recursos minerais da Serra de Aire e Candeeiros, actividade essencial para a sustentabilidade económica do norte do concelho de Santarém”. Por ano, estima-se que sejam escoadas por essa estrada cerca de 3,5 milhões de toneladas de pedra.
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