Tagusgás inaugura nova sede no Parque de Negócios do Cartaxo
Criar condições de competitividade e cooperação com as autarquias marca o ADN da empresa
A Tagusgás - Empresa de Gás do Vale do Tejo - já investiu cerca de 110 milhões de euros desde que iniciou a sua actividade, em 1998. Transportou 105 milhões de metros cúbicos de gás natural e é a distribuidora dessa energia em 21 dos 36 concelhos onde tem a concessão, nos distritos de Santarém e Portalegre. Fornece gás natural às principais empresas da região e é a única distribuidora do país que tem 19 municípios na sua estrutura accionista. Os dados foram revelados pelo presidente do conselho de administração da empresa, José Eduardo Carvalho, durante a inauguração do edifício da Tagusgás, no Parque de Negócios do Cartaxo. Na cerimónia, que decorreu na manhã de terça-feira, 29 de Março, com a presença dos secretários de Estado da Indústria, João Vasconcelos, e da Energia, Jorge Seguro Sanches, o presidente da empresa disse que todas as áreas da economia da região de Santarém estão a ser alimentadas com gás natural. José Eduardo Carvalho considera ter sido fundamental a coordenação feita com os principais concelhos do distrito. “Fizemos uma coordenação mediante a necessidade de expansão urbana com a expansão da rede de gás natural e partilhamos o investimento. Esta cooperação e preocupação em encontrar equilíbrio entre rentabilidade e serviço público, criar condições de competitividade às empresas e cooperação com as autarquias, marcou o ADN desta empresa”, realçou.Nos próximos anos a Tagusgás prevê distribuir mais de 20 milhões de metros cúbicos de gás natural nas áreas da sua concessão. Miguel Henriques, administrador da Tagusgás, afirmou que a empresa dispõe actualmente de cerca de 35 mil clientes, sendo que apenas 185 clientes consomem mais de dez mil metros cúbicos por ano. Os concelhos de Santarém e Torres Novas correspondem a 60 por cento do consumo total. “Existe uma grande dispersão do nosso serviço no território uma vez que as pessoas estão dispersas num território tão vasto. Isso faz com que tenhamos que construir mais rede para chegar a esses clientes e o custo de ligação torna-se elevado”, explica.Para 2016 e 2017, a Tagusgás tem investimentos previstos de 1,5 milhões de euros com três empresas da região. “Não é uma fonte de energia tão barata como gostaríamos que fosse, por isso estamos empenhados em reduzir ao máximo o custo de investimento por metro cúbico adicional que temos que fazer. Acreditamos que temos na região muitas empresas com dimensão para utilizarem a nossa distribuição de gás”, sublinha. Miguel Henriques refere que a empresa não descura as suas preocupações ambientais e o edifício da sede é exemplo disso. O administrador revelou que a empresa está a trabalhar com alguns dos seus maiores clientes em soluções que envolvam utilização de energias renováveis.O secretário de Estado da Energia elogiou a sede da Tagusgás como um exemplo para o país de um edifício sustentável e de eficiência energética. Jorge Seguro Sanches destacou o investimento de Portugal, nos últimos anos, nas energias renováveis. “Somos um bom exemplo do que é feito ao nível das energias renováveis e o objectivo do Governo é reforçar a exportação de energias renováveis. A ligação com Espanha neste sector pode melhorar ainda mais e o objectivo maior é levar energia a alguns países de África”, concluiu.O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, destacou a localização “privilegiada” do Parque de Negócios do Cartaxo. “Temos condições de grande competitividade e temos a expectativa que, a curto prazo, podemos ter aqui muito mais empresas, gerar riqueza e criar postos de trabalho. Além deste parque de negócios estar numa zona central do país, os preços são muito competitivos. Por exemplo, os terrenos são um terço mais barato em relação à zona empresarial mais próxima, que é o Carregado (Alenquer)”, disse.
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