Ilegalidade da eleição de Rosa do Céu para presidente da Fundação José Relvas
Pelo que leio, é evidente que o ex-presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu, não podia ser eleito para o cargo que exerce, uma vez que os estatutos da Fundação, baseados no testamento de José Relvas impedem a eleição de “quem exerça ou tenha exercido cargos ou funções públicas remuneradas pelo Município de Alpiarça”. Tendo Joaquim Rosa do Céu sido presidente da autarquia não se compreende como foi eleito e se mantém em funções.Para alguém que prezasse a ética era clara a posição a tomar. Demitia-se ou, quanto mais não fosse, suspendia o mandato até os tribunais esclarecerem a situação. Infelizmente acentua-se a perda de valores e a democracia afunda-se. E Joaquim Rosa do Céu até tem no seu Partido Socialista um bom exemplo de ética política embora tenha ocorrido em tempos que já lá vão. Jorge Coelho demitiu-se de ministro do Equipamento Social em 2001 após a queda da ponte de Entre-os-Rios. Infelizmente o caso dele é raro. E depois lamentam-se que os cidadãos tenham uma imagem cada vez mais negativa dos políticos e muitos já não lhes tenham respeito...Urbana Francisca M. SantinhoComo alpiarcense lamento que se tenha que vir para a praça pública lavar roupa suja. Não tenho o prazer de conhecer pessoalmente, nem o actual presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Sr. Mário Pereira nem o Dr. Rosa do Céu, pessoas muito mais jovens do que eu. No entanto, penso que é necessário algum decoro para tratar alguns assuntos e este é um daqueles que me parece que deveria ser tratado intra-muros. Perante a notícia penso que o Dr. Rosa do Céu não leu bem os estatutos da Fundação antes de aceitar as funções, assim como também quem lhas conferiu não os conhecia. Por isso meus senhores, tenham decoro, Um alpiarcense.António Silva Freitas
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