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Câmara de Abrantes investe 1,5 milhões de euros em Museu de Arte Contemporânea

Câmara de Abrantes investe 1,5 milhões de euros em Museu de Arte Contemporânea

Autarquia vai remodelar o Edifício Carneiro, no centro da cidade, para instalar o equipamento cultural que vai receber o nome do escultor Charters de Almeida. O artista doou ao município uma parte significativa das suas obras.

A Câmara de Abrantes anunciou um investimento de 1,5 milhões de euros na requalificação do Edifício Carneiro, imóvel próximo do castelo da cidade, para acolher o futuro Museu de Arte Contemporânea “Charters de Almeida”.O escultor Charters de Almeida, 81 anos, doou ao município de Abrantes uma parte significativa da sua colecção, resultado de mais de meio século de actividade artística, e de que se destacam as obras em grande escala, conhecidas por “Cidades Imaginárias”, que chegam a atingir os 40 metros de altura.Alguns elementos da doação incluem peças da primeira fase do seu trabalho (até 1973), que se convencionou chamar “dos bronzes” pela predominância dessa matéria; um conjunto de trabalhos denominados “Relógios de sol”, trabalhados em blocos de mármore polido, com várias componentes de metal; e ainda um conjunto de trabalhos (entre quadros com imagens e pinturas) com desenhos e projectos das “Cidades Imaginárias”, que correspondem a intervenções no espaço público utilizando materiais como o aço, o mármore, o granito e o betão armado.“O museu de Charters de Almeida está inserido num projecto cultural mais vasto, no âmbito da estratégia que definimos para a regeneração urbana de Abrantes, estratégia que assenta em três pilares: a habitação, comércio e serviços e a fruição cultural”, disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque.No dia 29 de Março foi rubricada uma adenda ao protocolo inicial de colaboração entre as duas entidades, datado de 2006, e foi apresentado o projecto do futuro Museu de Arte Contemporânea. “Na vertente cultural, este museu faz parte da nossa estratégia de instalar no centro histórico vários equipamentos culturais que se assumam como um grande museu para que, à escala regional e nacional, venham a integrar uma oferta de produtos turísticos que atraiam mais pessoas para o nosso território”, destacou.Museu Ibérico de Arqueologia e Arte também vai avançarA este propósito, a autarca lembrou que a empreitada “Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (MIAA) - Fase 1 - Recuperação, Remodelação e Ampliação do Convento de S. Domingos” está avaliada em mais de 4,5 milhões de euros. A obra, há muito falada e que esteve envolvida em polémica, será apoiada com verbas dos fundos comunitários do Portugal 2020, no âmbito do PEDUA - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Abrantes para a Regeneração Urbana, segundo a governante.O futuro MIAA vai acolher cerca de cinco mil peças que integram as colecções da Fundação Estrada de ourivesaria ibérica, armaria e arte sacra dos séculos XVI a XVIII, além de colecções de numismática, arquitectura romana, medieval e moderna, relógios de várias épocas e uma exposição de arqueologia e história local.“A recuperação do Convento de São Domingos está em fase de avaliação de propostas para que, depois de recuperado, possa receber a colecção da pintora Lucília Moita e as peças de arqueologia e arte da Fundação Estrada”, disse Maria do Céu Albuquerque, apontando o “início do verão” para a adjudicação e o início das obras.
Câmara de Abrantes investe 1,5 milhões de euros em Museu de Arte Contemporânea

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