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“Foram lóbis partidários que retiraram a Medicina Interna e Urgências de Tomar”

Vereador Bruno Graça afirma que existe cor política quando se fala da área da saúde
Foram “lóbis partidários e interesses” que retiraram a especialidade de Medicina Interna e as Urgências do Hospital de Tomar e existe cor política na Saúde, ao contrário do que se costuma dizer. As acusações foram feitas pelo vereador da Câmara de Tomar, Bruno Graça (CDU), que detém o pelouro da Saúde, em reunião do executivo camarário, na sequência de intervenções dos vereadores da oposição Pedro Marques (Independentes por Tomar) e João Tenreiro (PSD).Pedro Marques voltou a alertar para o facto de o Hospital de Tomar ter ficado para trás em relação aos outros dois hospitais que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), Abrantes e Torres Novas. O vereador insiste que continuam a existir doentes do concelho de Tomar que são transportados para o Hospital de Abrantes e passam dias em macas nos corredores porque lá as condições não são as melhores. “Tomar tem que ter as mesmas condições que os outros dois hospitais que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo”, reforçou. João Tenreiro (PSD) subscreveu a intervenção de Pedro Marques.Bruno Graça respondeu que a responsabilidade da área da Saúde é do Governo e que é a ele que têm que se dirigir. “Entregamos no Governo uma petição a pedir que as Urgências, Medicina Interna e Pediatria possam reabrir no Hospital de Tomar. Cremos que este Governo está sensível para o nosso problema”, disse o vereador da CDU. A presidente do município, Anabela Freitas (PS), reforçou que têm estado em contacto permanente com o gabinete do ministro da Saúde. “Houve um compromisso público do Ministério da Saúde para reabrir a Medicina Interna e Urgências no Hospital de Tomar”, referiu. Anabela Freitas explicou ao restante executivo municipal que estão a aguardar uma decisão. “Quando entendermos que a razoabilidade do tempo de espera foi ultrapassada avançaremos para medidas mais duras”, garantiu.

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