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É urgente valorizar o património mineiro de Rio Maior

É urgente valorizar o património mineiro de Rio Maior

Encontro das Comunidades Mineiras reforçou importância desse legado

A valorização do património mineiro e geológico de Rio Maior está na agenda e pode ser uma realidade próxima. A comunidade está mais atenta ao seu património e há planos para potenciação do mesmo, como a recuperação da fábrica de briquetes para fins científicos e turísticos e a criação de um museu.
Palavras em defesa desse património histórico ouviram-se nos discursos de abertura do Encontro das Comunidades Mineiras que decorreu no sábado, 23 de Julho, em Rio Maior. No auditório da Escola Superior de Desporto, António Moreira, Jorge Mangorrinha, José Silva Pereira, e Isaura Morais sublinharam o quão importante é salvaguardar as memórias e a história de uma comunidade e as décadas que a mesma dedicou à indústria extractiva. Na plateia encontravam-se antigos trabalhadores da mina do Espadanal, desactivada há uns bons anos.
Os quatro oradores elogiaram a proximidade da população de Rio Maior com a comunidade mineira, manifestando preocupação em recuperar e valorizar o seu património. A presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, garantiu que a valorização do património mineiro e geológico de Rio Maior faz parte da agenda do executivo municipal.
António Moreira, vice-presidente da direcção da EICEL 1920 - Associação para a Defesa do Património Mineiro, Industrial e Arquitectónico, que organizou a sessão, referiu que a valorização do espaço da mina do Espadanal “pode ser uma realidade próxima”. Já Jorge Mangorrinha, professor e arquitecto, aposta na “classificação do património material” e na “transposição do mesmo para um espaço museológico. Defende também a recuperação da fábrica de briquetes, perto da Escola Superior de Desporto, com o objectivo de desenvolver um Centro de Interpretação do Património Mineiro e a instalação de um museu.
José Silva Pereira, da Direcção de Serviços de Minas e Pedreiras, destacou a valorização do património a nível cultural e turístico através da Lei de Bases de Recursos Geológicos de 2015. Após a sessão de abertura, realizou-se uma visita guiada ao interior da fábrica de briquetes de Rio Maior, por Marcelino Pedro Machado sócio fundador e Secretário do Concelho Fiscal da EICEL.

É urgente valorizar o património mineiro de Rio Maior

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