Paulo Queimado esperou três anos para anunciar a medida maior do seu executivo e do seu mandato: tirou da cartola 180 mil euros e pagou os livros a umas centenas de estudantes do concelho da Chamusca aliviando os bolsos de alguns pais aflitos por causa da crise. Por mim está perdoado pelas aselhices que tem andado a fazer, nomeadamente as faltas sem justificação nas reuniões em Lisboa onde Sérgio Carrinho nunca faltou em mais de três décadas de mandato. Certamente por terem tanto tempo para gozarem os gabinetes de trabalho é que Paulo Queimado e a sua vice, Cláudia Moreira, já mudaram de mobiliário quatro vezes em três anos. Fica o registo sem qualquer ponta de inveja do Cavaleiro Andante que trabalha atrás de uma secretária de pinho num gabinete forrado com papel de embrulho.