Envelhecer hoje …
Falamos hoje muito de envelhecimento, de estratégias para o tornar saudável, activo, participativo e até para o retardar, contudo faz falta centrar a nossa atenção não no processo natural e desejável mas sim na Pessoa, aquela que o vive!
Que repercussão tem este na vida pessoal, familiar e profissional de cada um?
Olhamos em volta e verificamos que os casais têm menos filhos e mais tardiamente, que estes estão em percurso escolar mais anos aumentando assim a sua dependência dos pais que por sua vez devido ao aumento da longevidade também estão sujeitos às necessidades dos seus próprios progenitores, é falarmos do chamado “ensanduichamento” da geração adulta.
Todo este processo se constitui como um desafio à sociedade e à forma como se espera que se organize. Queremos encontrar respostas às necessidades das famílias em geral e a cada um dos seus elementos em particular.
Hoje é possível encontrar soluções à medida, planeadas e programadas para se adequarem não só à faixa etária em causa mas também a desejos que vão para além da satisfação de necessidades básicas das pessoas, vão ao encontro de necessidades de autorrealização e satisfação pessoal, cultural e social.
Estas respostas são-nos propostas pelas Organizações do 3º Sector. Hoje é possível encontrar soluções que satisfaçam diferentes públicos em diferentes contextos e mais que isso, que promovem respostas intergeracionais , numa clara aposta ao respeito pela diversidade existente em cada agregado familiar.
As cidades, os espaços urbanos e rurais também se estão a adaptar às exigências das diferentes gerações. Estamos a mudar, aceitámos o desafio de ajudar as Pessoas no seu processo de desenvolvimento global, de as respeitarmos nas diferentes etapas da sua vida em que o envelhecimento é só mais uma delas e quando agimos desta forma deixamos de ver problemas para nos centrarmos nas soluções baseadas na satisfação ou antes na co- construção da Felicidade das Pessoas.